O SISTEMA ERA ROBUSTO
Quando Itaipu está a pleno vapor, suas 18
turbinas produzem energia capaz de suprir 18 cidades de 2 milhões de
habitantes, ou ainda substituir 18 usinas nucleares de médio porte.
A usina é uma herança bendita do governo militar, planejada e
executada com uma determinação que o Brasil perdeu ao longo do
tempo.
Hoje corremos constante risco de
apagões, torcemos para que uma ventania não derrube uma torre da
linha que alimenta nossa cidade, pagamos caríssimas contas de luz e
temos um horário de verão esticado para diminuir o pico de consumo.
O governo investe muito mais no
bolso do consumidor de energia, que no sistema de produção (usinas)
e transmissão (torres e linhões) de energia. Já o setor de
distribuição (entrega ao consumidor) é mais eficaz pois está
praticamente privatizado.
Temos muito potencial a explorar
construindo novas hidrelétricas, porém o maior esperdício que a
nação faz não é este, é o da energia dos ventos, a eólica.
“Em maio deste ano, a Cemig
lançou o Atlas Eólico que traz o mapeamento completo da circulação
dos ventos em Minas Gerais. Segundo o gestor de Projetos Renováveis
da Cemig, o estado possui um grande potencial para a construção de
usinas eólicas capaz de gerar 40 Gigawatts a uma altura de 100
metros do solo. “Essa energia daria para cobrir toda a energia
elétrica consumida quatro vezes no estado, sendo que a região com
maior potencial eólico fica na Serra do Espinhaço, no Norte de
Minas. Essa seria uma grande oportunidade de levar tecnologia à
região, aumentando a empregabilidade e o turismo”, afirma.”
(trecho da pág. 30 da revista Vértice, do CREA – MG, Agosto de
2011)
Já vimos que nosso governo está
dependurado no que encontrou pronto, pouco ou quase nada está sendo
estruturado para o futuro, pelo contrário temos grande chance de
piora: Como as hidrelétricas e as eólicas dependem de condições
climáticas como chuvas e ventos, temos paralelamente, que
implementar e sustentar investimentos em termoelétricas, que geram
energia queimando gás natural ou na pior das hipóteses sujando o ar
com a queima de óleo combustível.
Aí é que mora o problema: a
Petrobrás tem o monopólio do gás natural e não tem gás
suficiente para fornecer. Não se esqueça de agradecer ao Lula de
pijama, este ex-Presidente, que fez questão de multiplicar o valor
do gás que recebemos da Bolívia.
A Petrobrás mandou carta a
empresários que gostariam de produzir energia, avisando que está
sem gás. Isto frustrou planos que correspondem a mais energia do que
fornecerá a futura usina de belo monte.
Já podemos imaginar como farão
para reduzir o consumo dos brasileiros: mais uma vez prepare seu
bolso.
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