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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A desfaçatez das esquerdas

    Temos no Brasil um bando de canalhas que se auto intitulam esquerdistas, desonrando assim a origem da expressão, vinda da França, pois em certa época os parlamentares mais contestadores e afeitos a mudança assentavam à esquerda no parlamento.
    Aqui esses pseudo esquerdistas se escondem atrás de siglas partidárias e sindicatos para fazer o que mais gostam: ganhar a vida na politicagem. Coincidência ou não, o Presidente mais corrupto das últimas décadas utilizou-se do aparato sindical para chegar ao poder. Uma vez lá, ele tirou sua família da linha da pobreza e a colocou no novelo da riqueza.
    Para estes “esquerdistas” seus companheiros podem tudo: Roubar como no mensalão, petrolão,  vem aí o “BNDESsão” e muito mais. Matar como no caso dos Prefeitos Celso Daniel de Santo André e Toninho de Campinas ou se necessário só ameaçar como fizeram com o Juiz Joaquim Barbosa. Fazer o diabo para se reeleger usando de mentiras, pedaladas, contabilidade criativa. Podem também cuspir em seus antigos aliados como no Caso de Marina Silva e Eduardo Cunha.
    Para essa gentalha que se disfarça de esquerdista se o impedimento é contra Collor ele é legal, colorido e vale campanha do PT, mas se for contra a companheira é ilegal, imoral, é forçar a barra e também perigoso. Periga ter que deixar as tetas, caso o desmame dure mais três anos doerá menos e dará mais um tempo para fazer o pé de meia.      

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Resultado da urna não blinda corrupto

    Os autores do pedido de impedimento da Presidente Dilma são Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. Um trio de juristas renomados, destaca-se ainda que Hélio Bicudo é um dos fundadores do PT.
    Dilma e outros petistas estão tentando desqualificar o pedido como se ele fosse coisa do Presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que se encontra enrolado com conta bancária irregular na Suíça. Ainda que o autor fosse Cunha, o importante são os argumentos e não o cidadão que os apresentou.
    O trio de juristas requer o impedimento de Dilma baseado em três pilares: 1- Dilma usou ilegalmente o dinheiro de bancos públicos: do Brasil, da Caixa e do BNDES, inclusive para fazer acertos com construtoras envolvidas em roubalheira e para piorar não contabilizou esses gastos, o que reforça a tese de que agiu de má fé. 2- A Presidente foi advertida pelo Tribunal de Contas sobre irregularidade na Petrobras mas preferiu dar carta branca a uma turma que desviou bilhões do “nosso” dinheiro público. 3- Dilma fez decretos abrindo créditos sem a devida autorização do Congresso.
    Impedimento é golpe? –Não! É punição prevista em Lei!
    Nelson Jobim, relator do impedimento de Collor na Câmara pronunciou: “Maldita a nação em que o voto popular se constitui em cidadela da impunidade”
    Obs.: Prefiro usar o termo impedimento a impeachment, prestigiando nosso idioma.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Dilma e o Bolso

Um pedido que solicita o impedimento da Presidente foi admitido nesta quarta, 2 de dezembro, desta forma será iniciado um processo que poderá fazer com que Dilma deixe o cargo e se junte a um imenso grupo que está sendo formado no País, o dos desempregados.

 
Há pouco tempo, de acordo com a percepção popular, os políticos petistas eram melhores que os de outros partidos, fato que se explica pelo aparente conforto que o brasileiro sentia no bolso.
 
Lula recebeu um país em construção, Itamar Franco havia criado o Real, acompanhado de um plano econômico que marcou uma nova época, de menor inflação e maior estabilidade, seu sucessor, Fernando Henrique Cardoso, criou mecanismos como a Lei de Responsabilidade Fiscal visando organizar as contas de governo e os atos dos governantes. De forma simplista podemos dizer que a LRF obrigava o executivo das três esferas (federal, estadual e municipal) a gastar somente o que se arrecadava.
 
Através de ações populistas, permissividade e prática da corrupção, incapacidade gerencial, má fé eleitoral e subserviência ideológica ao bolivarianismo, Lula enforcou a economia: o doce azedou.
 
Sob Lula gastamos com Copa do Mundo e herdamos os débitos de uma Olimpíada, fez-se a festa dos sindicatos, vimos a implementação do mensalão e do petrolão, deixamos de realizar reformas necessárias na economia (como a tributária), previdência, nos somamos a governos questionáveis como os da Venezuela e Argentina, foram criados artifícios como as pedaladas fiscais, a camuflagem do déficit no orçamento da União, houve venda de medidas provisórias..., enfim muita lambança.

Dilma Roussef recebeu a bomba relógio armada no governo que a precedeu, cometeu também seus pecados, convidou o diabo para ajudar em sua reeleição, ganhou na marra... No entanto a incompetência e a desonestidade cobram seu preço, veio a inflação acompanhada da depressão da economia (alguns especialistas jogaram a toalha e só creem em melhora a partir de 2017.

É indispensável que não nos esqueçamos que boa parte da classe média brasileira, por questões individualistas, foi conivente e cínica, chegando a aplaudir o teatro petista que se apresentava no Palácio do Planalto. Quando me refiro à classe média não estou apontando para àquela existente apenas na miragem petista, mas sim à verdadeira, que por seu elevado poder aquisitivo acaba adquirindo melhor escolaridade e informação.

Depressão, desemprego, inflação, insegurança, falta de esperança... até parece chamada para um certo culto religioso, mas é a nova e reveladora realidade.

O bolso do brasileiro esvaziou e agora só se fala em tirar o mandado da Presidente.