Na
segunda-feira houve uma luta renhida: uma ventania derrubou árvores
e causou problemas ao fornecimento de energia em vários pontos da
cidade.
Talvez
porque os primeiros postes de energia usados nas cidades fossem de
madeira, principalmente de aroeira (forte e durável), as árvores
tenham resolvido praticar estes atos de terrorismo contra os fios
atuais.
Brincadeiras
a parte, as atuais leis e exigências ambientais tem propiciado o
crescimento excessivo e o envelhecimento de árvores nas calçadas,
criando um conflito entre a ecologia e a necessidade de alimentarmos
nossos, cada vez mais numerosos, aparelhos elétricos.
É
certo que a companhia de energia já não é mais a mesma, que sua
filosofia de qualidade total possa ter degringolado com o passar dos
anos e que a mesma tenha passado a ser “cabo eleitoral” dos
governadores de plantão, bancando campanhas publicitárias
intermináveis como a do “seu” Robson e a ligação de número 8
milhões, como as rádios não nos deixam esquecer.
A
solução para o conflito entre fios e árvores pode estar sob nossos
pés: utilizando fios e transformadores em uma rede subterrânea como
foi feito, há muitos anos, no centro de nossa cidade, porém, esta é
uma obra de alto custo, e para tal seria necessário que a Cemig
possuísse uma administração mais profissional e menos eleitoral,
com mais ação e menos propaganda.