Finalizando a trilogia "O mineiro e o queijo", revelo de onde veio tal nome. Trata-se do título de um documentário que ainda não vi, mas li e ouvi a respeito.
O roteirista da obra é HELVÉCIO RATTON, mineiro de Divinópolis, cineasta de renome, tendo entre os filmes que dirigiu "O menino Maluquinho". Ele se indignou com a "pasteurização" a qual queriam submeter a cultura e a economia rural de Minas.
O ambiente político estava tomado por um lobby, que queria implantar a obrigatoriedade de pasteurizar o leite antes de fazer o queijo mineiro. Se viesse a acontecer seria o fim de tradições centenárias, o enterro de uma espécie de queijo e a morte da economia rural familiar mineira.
Por enquanto esta possibilidade está afastada, graças a reações populares, atuação de alguns políticos, publicações em jornais, denuncias em rádios e TVs, além é claro do documentário em questão.
O Deputado Adelmo Carneiro Leão foi enfático na Assembleia mineira, ao citar sua experiência de vida, seus conhecimentos de médico e cientista na defesa desta atividade produtiva. Obs.: mais uma vez, brilhou a estrela do dentista Heraldo Luiz, que o procurou na portaria da TV Universitária para pedir apoio aos produtores que estavam sendo esmagados.
Se depender da posição tomada pela Assembleia, o queijo poderá ser feito de leite cru (sem pasteurizar), devendo o controle sanitário, ser mais didático que punitivo e aplicado ao rebanho e à queijaria, inclusive com apoio financeiro aos pequenos produtores.
Segue abaixo, um link para você ver um trailer de O MINEIRO E O QUEIJO, por HELVÉCIO RATTON.
http://www.youtube.com/watch?v=UoHDEsvZE2Y
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