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quarta-feira, 15 de maio de 2013
Sem gás, as promessas se apagam.
Sem gás, as promessas se apagam.
Como vimos nos Estados Unidos, fábricas de
amônia e uréia podem explodir, mas o uberabense pode dormir
tranquilo, pois a daqui vai demorar muito e muito, saiba as causas:
A Presidente Dilma não costuma cumprir
promessas, a Petrobras quer bancar o empreendimento mas está com as
pernas bambas, Uberaba não tem gás e este depende desta petroleira
e do governo mineiro que age devagar.
O gás usado para produzir amônia é o
natural, ele é necessário como combustível e matéria prima, o
Brasil adquire boa parte do que usa da Bolívia, mas Lula abraçou o
Evo Morales e multiplicaram o preço desta importação.
Estão queimando gás natural em usinas
termelétricas pois não temos hidrelétricas suficientes, o gás
brasileiro que sai dos poços de petróleo é quase todo esperdiçado
por falta de investimentos em dutos.
Uma mesma quantidade de gás que no Brasil
custa 16 dólares, nos Estados unidos custa menos que 3, o problema
não é só impostos, é tecnologia: os americanos estão usando nova
tecnologia e explorando gás natural de xisto.
E nós? Como o governo não investe nada que
preste em ensino e pesquisa, sequer sabemos muito sobre possíveis
reservas e se houver não dominamos a tecnologia de exploração.
Enquanto isso os políticos de Uberaba seguem
requentando promessas há três décadas. Esperemos deitados, senão
cansaremos.
domingo, 12 de maio de 2013
AMEAÇA À INDÚSTRIA
ESTE ARTIGO DO J. ESTADÃO MOSTRA O QUANTO ESTÁ AMEAÇADA A PLANTA DE AMÔNIA PROMETIDA PARA UBERABA
Ameaça à indústria
11 de maio de 2013 | 16h30
Celso Ming
Ainda não caiu a ficha do empresário brasileiro de que a
revolução do gás nos Estados Unidos pode ser mortal para grande número
de setores da indústria brasileira, especialmente para a petroquímica,
química básica e segmentos altamente dependentes de suprimento de
energia elétrica (eletrointensivos).A mobilização parece tímida e, quando se trata de modernizar o sistema produtivo, o governo brasileiro parece atrelado a conceitos conservadores de política industrial.
É inevitável agora que setores industriais inteiros sejam transferidos para os Estados Unidos, de maneira a aproveitar os preços substancialmente mais baixos do gás natural produzido a partir do microfraturamento do xisto (rochas impregnadas de hidrocarbonetos). Isso significa que, se não houver pronta resposta, nova rodada de perda de competitividade ameaça a indústria brasileira.
O desinteresse pelo assunto parece, em parte, resultado da alta segmentação das questões energéticas no Brasil. Energia elétrica e petróleo, por exemplo, são coordenados e regulados por instâncias diferentes. Na falta de visão integrada, as questões que envolvem o gás natural ficam para segundo plano.
O diretor-superintendente da Comgás, Luiz Henrique Guimarães (foto), chama a atenção para a grande transformação do sistema produtivo global, que vai transferindo o eixo da competitividade centrada na mão de obra barata para o da energia barata. E a energia barata está estreitamente dependente da obtenção de gás de xisto, a preços que, hoje, são cerca de 80% mais baixos do que os obtidos pelo gás natural na Europa e aqui no Brasil.
A única objeção séria à utilização dessa tecnologia são as ameaças à contaminação dos lençóis freáticos pelos produtos químicos que vão na mistura de gás e areia injetados a alta pressão nos reservatórios de xisto.
Mas Guimarães não vê problema ambiental relevante. A ação desses produtos químicos, entre os quais o benzeno, avisa ele, pode ser inteiramente controlada. Além disso, a utilização de gás natural em substituição ao carvão e ao óleo combustível nas termoelétricas concorre para despoluição atmosférica. Nessas condições, o gás de xisto pode ser um aliado na luta para o controle do aquecimento global.
O Brasil conta com enormes reservatórios de xisto que, no entanto, permaneceram intactos até este momento, por falta de tecnologia de exploração, que só agora ficou disponível.
Os Estados Unidos saltaram à frente nesse mercado por uma conjunção de fatores favoráveis. Não dependem de concessões do Estado porque a exploração do subsolo cabe ao proprietário do solo (e não ao Estado, como é aqui e na Europa), contam com enorme rede de infraestrutura (oleodutos, gasodutos, portos, ferrovias, estradas, etc.) e têm à sua disposição a enorme rede de serviços, imprescindíveis para o desenvolvimento do negócio.
O Brasil corre o risco de chegar atrasado. A falta de urgência para assegurar a competitividade do setor produtivo ante a revolução em curso nos Estados Unidos não se circunscreve apenas ao governo. Também as lideranças empresariais parecem desatentas.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
A teimosia do Piau
A teimosia do Piau
O Prefeito Paulo Piau está mesmo determinado
a dar um forte murro em uma ponta de faca: insiste em fechar a Escola
Capitão Domingos, localizada no bairro rural São Basílio em
Uberaba.
Diz a sabedoria popular:
“fecha-se uma escola, abre-se uma penitenciária”. Enquanto a
prefeitura está disposta a gastar R$ 5.000.000,00 em publicidade,
não há dinheiro para manter esse estabelecimento com “poucos
alunos”.
Dentro da lógica deste Prefeito,
que mal tomou posse do cargo, caberia uma denuncia contra quem
construiu esta escola, afinal naquele bairro há “poucos alunos”,
portanto tal edificação só pode ter sido ordenada por outro
Prefeito “muito irresponsável”.
Temos dinheiro para o Executivo
municipal ir a Brasília a turismo de negócios, compramos apostilas
sem licitação a preços exorbitantes, empreitamos o cozimento da
merenda, pulamos carnaval no “Mercadão”, mas somos incapazes de
manter uma escola de pequeno porte, que, entre outras coisas, fixa as
famílias no campo.
A mudança na maioridade penal
(de 18 para 16 anos) é apenas parte do que poderia ser feito contra
a criminalidade, mas primeiro é necessário oferecermos
oportunidades aos jovens com educação de qualidade.
Opa! Esqueci! A grana da
Prefeitura, pelo menos para isso, está ficando curta.
Naufrágios
Naufrágios
Já que as últimas notícias do desempenho
econômico têm trazido o brasileiro para a realidade e aproveitando
o momento em que até os ufanistas percebem que o Brasil não tem
vocação para locomotiva e caso fosse vagão estaria freando e
segurando toda a composição, passemos a comparações mais
adequadas:
O Brasil tem muito a ver com o
Titanic, ambos de enorme extensão e nas águas do Atlântico, foram
capitaneados por barbudos que não deram conta do recado.
Os dois, em seu apogeu, fizeram
da publicidade seu carro chefe, mas os que realmente trabalharam para
que fossem construídos sequer foram valorizados.
Com populações
divididas em primeira, segunda e terceira classes, observamos que
enquanto alguns privilegiados se regalam em festanças, os
subalternos convivem com ratos, ambientes insalubres e etc.
Ambos demandaram
bastante esforço para serem construídos, e permanecer neles
significa gastar muito dinheiro, para uns as passagens e para outros
a carga tributária, mas todos vão entrar numa fria.
Enquanto a maioria
dorme em berço esplêndido, seus timoneiros conduzem todos ao
desastre. Os barbudos deixaram o comando e apostam que voltarão
gloriosamente ao cargo, mas suas diretrizes estão conduzindo seus
barcos a destinos fatais.
A prepotência dos capitães, não
os permite enxergar os monstros que podem surgir: para nós a
inflação, a estagnação econômica e o alto nível de
endividamento, para os outros um enorme iceberg.
Há que se reconhecer, que embora
houvesse um barbudo escalado para comandar, quem dava realmente as
cartas em ambos eram os empresários, no barco ordenando acelerar e
neste país, que também poderá naufragar, utilizando-se de
benesses, de tráfico de influência, de fraudes em licitações e
outros delitos para o enriquecimento ilícito.
Apesar dessas
comparações e argumentos beirarem ao mau gosto ou a infantilidade,
devemos tomar o naufrágio do Titanic como uma lição, um evento que
muito tem a ensinar. Temos que planejar bem o que desejamos executar,
considerar as possíveis falhas, agir com segurança, atenção,
aprender com as experiências e avisos daqueles que trilharam o mesmo
caminho que escolhemos seguir.
Quando os
brasileiros e seus escolhidos para governar, de forma ignorante e
infelizmente costumeira, se colocam como se fossem superiores, ficam
inebriados por um sucesso que jamais se realiza.
Não há
desenvolvimento verdadeiro e que perdure sem trabalho árduo e
honesto, sem ensino de qualidade e sem a imposição da ditadura do
mérito, através do reconhecimento da virtude e do esforço, em
detrimento do famigerado “jeitinho brasileiro”.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
DEVANEIOS
Devaneios
Talvez por não ter conversa melhor para
gastar, o Prefeito Piau tem requentado assuntos como a fábrica de
amônia ou criado miragens como um aeroporto entre Uberaba e
Uberlândia. A primeira depende de uma Petrobrás que está mais
fraca que doente com dengue, enquanto a sonhada pista de voos do
Triângulo sairá do papel se mostrar ser mais necessária para a
aviação que um empreendimento na região metropolitana de São
Paulo.
Fala-se em criar uma região
metropolitana do Triângulo, o que tornará Uberaba definitivamente
um bairro de Uberlândia, Piau corre também atrás de aviões da
Azul tentando alcançá-los, quer desapropriar casas na região do
“antigo” aeroporto Mário Franco, mas...
Enquanto uns têm devaneios
outros estão quase fazendo nas calças. Acontece que em quatro meses
de governo, além de não cumprir várias promessas, Piau sequer
acenou com a possibilidade de construir banheiros públicos na praça
dos correios.
Se não se resolve problemas mais
simples e de baixo custo como o dos sanitários da Pç. Henrique
Krüger, o que esperar de questões maiores?
Está na hora de governarmos
nossa cidade com os pés no chão e os olhos voltados para a
realidade e as necessidades do povo, começando pelas fisiológicas.
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