Como as coisas não mudam, ou mudam para pior, artigos antigos como este do EXPRESSO, continuam bem atuais, veja:
Em
2 de Março, aniversário da cidade, o prefeito concedeu entrevista a uma
TV, na qual afirmou que “Uberaba é uma cidade boa para se viver, mas
difícil para se sobreviver” e argumentou que faltam empregos para
muitos. Não é a primeira vez que o chefe do executivo diz esta frase.
Ele já utilizou-a na campanha eleitoral de 2004, além daquelas outras
mal sucedidas tentando alcançar a chefia do município.
Ora, este é seu sexto ano de
governo! Ficamos estagnados? Eu diria que não, afirmo que pioramos: A
água, essencial, multiplicou seu custo, o IPTU, sobre nossas moradias,
veio para arrombar. Ficou difícil viver e sobreviver numa cidade com
tantos buracos, sem médicos, equipamentos e remédios na rede pública,
faltando, e muito, professores em sala de aula, com praças mal
cuidadas, de onde se tirou até os banheiros.
Os donos de lotes vagos pagam
coleta de lixo e iluminação pública, os de automóveis viram a expansão
e ampliação da indústria das multas (esta tem a melhor aparelhagem) e
os de casas viram os hidrômetros virarem lixo. Os funcionários
municipais chegam a receber menos que o Salário, a insalubridade, o
lanche e passes de ônibus de muitos, evaporaram.
A política de “atração” de empresas
é suicida, pois privilegia multinacionais que de nada precisam, em
detrimento das pequenas, que somadas são as verdadeiras geradoras de
empregos.
Realmente. “Tá” difícil de sobreviver “nessa” Uberaba!
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