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domingo, 25 de dezembro de 2016

A morte de um jornal

Como pode?
Uma cidade do porte de Uberlândia ficar sem nenhum informativo (jornal) diário.

Cidade e Região



Grupo Algar encerra o CORREIO de Uberlândia em dezembro

O Grupo Algar vai encerrar as atividades do CORREIO de Uberlândia a partir de 1º de janeiro de 2017. A decisão é fruto de reconhecidas dificuldades do mercado mundial de mídia e de meses de estudos de viabilidade em decorrência do processo de reestruturação dos negócios.
Por décadas, a Algar editou o CORREIO, fazendo desse veículo de comunicação um dos mais respeitados do Brasil. Sempre focado em servir a comunidade, primou pela qualidade editorial baseada na produção de um jornalismo independente.
O site do CORREIO de Uberlândia será atualizado até 31 de dezembro de 2016. Até essa data, seguiremos respeitando nossos profissionais e honrando nossos leitores e anunciantes. Continuaremos fiéis ao compromisso de produzir um jornalismo responsável, independente e com o mesmo padrão de qualidade.
Agradecemos aos brilhantes profissionais que, de forma direta e indireta, contribuíram e contribuem para essa história de quase 80 anos. Agradecemos de maneira especial aos leitores, aos anunciantes e à comunidade de Uberlândia e região.
O Grupo Algar encerra esse capítulo na sua história e seguirá crescendo nas demais áreas de atuação, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, honrando e respeitando Uberlândia e região como um dos maiores grupos empresariais do Brasil.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A impopularidade de Temer

    O vice de Dilma Roussef, eleito duas vezes em coligação com o PT, não está acertando o passo no que diz respeito à governança do País. Após substituir a “querida” de Lula, deposta por ter cometido crimes de responsabilidade ao fazer traquinagens com a contabilidade da Nação, Temer começou a escalar o Ministério dos sinistros, toda semana tem Ministro envolvido em escândalo e o Presidente, ao invés de tomar frente e afastá-los, inicialmente tenta levar as denuncias contra os mesmos em “banho Maria”, mas tal tática tem se mostrado desastrosa.
    Se temos um poder executivo amarrado em regras de governabilidade que forçam nossos presidentes da república a acertar e aceitar indicações de partidos para o preenchimento de cargos, por outro lado deveríamos ter mandatários que impusessem regras de castidade aos indicados, ou seja: o cargo pode pertencer a um partido, mas o nome indicado tem que estar acima de denuncias e processos legais.
    O controle dos gastos públicos e a reforma na previdência social se mostram necessários, mas terão pouco apoio popular se não vierem acompanhados de cortes na própria carne, que os poderes da república deveriam efetuar. O cidadão tem visto os políticos se aposentarem precocemente, mas é informado pela imprensa que terá que trabalhar mais anos para alcançar seus direitos previdenciários. As pessoas e empresas se encontram trancadas à espera de quem as proteja da criminalidade enquanto vêem os impostos aumentarem e os policiais se aposentarem com apenas vinte e cinco aos de trabalho, sendo promovidos e recebendo salários integrais.
    Atitude, é isso que o brasileiro esperava de Temer, pois o mesmo tem muito a propor e corrigir, mas está desperdiçando suas energias em atos que não melhoram o bem estar da população.

    Temer tem que sentar e cumprir o seu dever, caso contrário um outro sentará em sua cadeira antes de 2019.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O futuro da economia brasileira

    Quando desgovernou o Brasil, Lula nos legou os dias atuais, sob suas barbas homens públicos desviavam bilhões de Reais, ele cuidou de abrigar e proteger quase todos, desde que não lhe fizessem oposição.
    Não foi ele que inventou a corrupção e nem teria capacidade para tal, no máximo a aprimorou, sob sua gestão foi criada a quadrilha do mensalão, do petrolão e possivelmente outras que nem serão desbaratadas. Dilma Roussef, Eike Batista, Sérgio Cabral, José Dirceu são personagens de sua época.
    No entanto engana-se o brasileiro ao pensar que a deposição do poste chamado Dilma trará grandes mudanças na economia brasileira. As modificações não virão, quer porque seu vice e herdeiro do poder, Michel Temer, tem se mostrado um fraco seja para escalar e conter o ímpeto de cometer erros de seu ministério ou porque as suas reformas, caso se realizem, tendem a se tornar inócuas.
     Sobre aquele que produzem e trabalham, um grupo de brasileiros cada vez menor e destituído de esperança, recai um enorme fardo: manter a máquina do poder funcionando, milhões e milhões de cargos públicos desnecessários e dispendiosos.
    Excesso de municípios, alguns com menos de mil habitantes, mas nove vereadores, prefeito, vice, secretariado... Poder Judiciário com remuneração imbatível mundo afora, com uma pressa de deixar escapar uma tartaruga. Polícia que não policia, medicina pública que agoniza e deixa agonizando, deputados que se aposentam ao piscar de olhos.
    Não adiantará Temer limitar os gastos se aqueles que forem realizados continuarem seguindo a regra do desperdício. Reformar o ensino médio para quem? Se nossos jovens do ensino básico e fundamental estão cada vez mais analfabetos funcionais.
     E a reforma da previdência? Como ela poderá dar certo se tudo que vimos acima gera altos e ineficientes impostos que tendem a hipertrofia, sufocando a remuneração e as vagas de trabalho.

    O futuro que hoje se desenha é incerto para não dizer sombrio.