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domingo, 6 de novembro de 2011

O Mineiro e o queijo

Farei 3 postagens relembrando o escândalo da apreensão do queijo em Uberaba, e só em Uberaba, sendo a última uma atualização do caso.
Este foi divulgado pelo EXPRESSO.

Sr. Queijo, “teje” preso!!



Em nome de uma saúde pública uberabense, que sequer disponibiliza regularmente os remédios mais necessários nos postinhos, prenderam uma quadrilha de queijos. Alegaram que eles estavam no Mercado Municipal desnudos, sem documentos, eram frescos e mal educados pois se empilhavam de forma exibicionista nos balcões, causando água na boca de seus apreciadores.

A verdade é que estes senhores de 300 anos, os queijos artesanais mineiros, não criam vergonha na casca, o tempo passa e eles não desistem de chamar a atenção na macarronada, na broa, no pão-de-queijo. Quando você acha que eles estão amarelando de velhos, aí é que eles ficam ainda mais curados.

Eles são uns “metidos a gostosões”, pois acham o máximo terem nascido quando sequer havia energia elétrica para refrigerá-los, e as embalagens plásticas não existiam nem em sonhos.

A verdade é que aqueles “redondos” foram presos, julgados à revelia do interesse popular e executados no aterro sanitário, por justiceiros que pouco entendem do assunto. Sequer os ouviram quando quiseram se defender, dizendo que em séculos de existência nunca mataram ninguém.

O dono da vaquinha, o balconista do armazém, o chinês da pastelaria e a dona de casa, que nem imaginava que aquilo que dava aos filhos era “um veneno”, querem saber: E os ratos de 2 pernas? Quando é que vão prender?

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