Pesquisar este blog

domingo, 29 de dezembro de 2013

Uberaba acaba 2013

Uberaba acaba 2013

Dou-lhe uma... dou lhe três...
no leilão de mês a mês
Qual será bola da vez?
Country? Ou Sírio-Libanês?

Grande Hotel “pro” beleléu

junto a banda do quartel

Foi um mico federal

e notícia nacional
Na política que encarde
teve até Aelton Card

Futebol que nada cresce

quando um sobe o outro desce
Fecha até um time bom
como a equipe do Calmon
Terceirona é jogo duro
do CT caiu o muro

Amanhã pior que antes

vão fechando a Bandeirantes
Sem Jornal da Regional
só notícias do pontal
De memória tão saudosa
sai do ar Vitoriosa,
derrotada, foi fechada

Fecha a Toca de Assis

triste sina, infeliz
Até o espírito esmorece
corta a sopa lá da Prece

Sem apoio ninguém vê

Trabalhar a ACD

Quanto vale a Copervale?

Que “tá” indo male-male
Os impostos lá da Vale
somam zero, é só detalhe

Quem morar no São Basílio

não tem onde por o filho
Trancam as portas de escola
e proíbem dar esmola

Desse cano só sai vento

e vai mal o tal Codau
cada conta um aumento
dói o bolso quando vence
Moléstia à parte, uberabense!

A demora do Hospitério

vai criando outro mistério
Será coisa de macumba?
Ou “tá” faltando o Tobotumba?

Ele disse, o povo ouviu

Foi sincera a confissão!

Prá” pior deste Brasil
escolheu sua gestão!


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Apenas dois votos para moralizar (um pouco)

Nenhum país encontrou ainda, uma fórmula para resolver uma questão: “aquele candidato que dispõe de mais dinheiro para promover sua campanha se torna favorito para vencer a eleição”.
 
Se tal fato, prejudicial às democracias, ocorre até nas nações mais evoluídas em termos de cultura e educação, imagine o estrago que faz em um país de despreparados e analfabetos funcionais como o que constituímos.
 
No Brasil, as empresas, embora não tenham título de eleitor e nem sejam vistas nas filas de votação, influenciam nos resultados dos pleitos ao colocarem brutais somas em dinheiro nas mãos de alguns candidatos. A farra é tão grande, a ponto de algumas pessoas jurídicas apoiarem simultaneamente rivais ao cargos, assim, seja qual for o vencedor, a empresa “sai bem na foto”. Pasmem, 97% da verba gasta nas eleições de 2010 vieram através destas famigeradas doações.
 
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), acionou o Supremo Tribunal Federal, alegando que há inconstitucionalidade na participação das empresas no processo eleitoral, uma vez que as mesmas não têm direito à cidadania, não podem votar ou ser votadas.
 
O Juiz relator deste caso é Luiz Fux, que apresentou relatório e voto a favor das alegações da OAB, outros três, dos onze ministros do supremo: Joaquim Barbosa, Dias Tofolli e Luís Roberto Barroso, já se manifestaram e votaram acompanhando o relator.
 
Este processo teve sua definição adiada para 2014, pois outro Juiz, Teori Zavascki, pediu vistas, ou seja, quer reestudar o caso. Com mais dois votos favoráveis, entre os sete possíveis, ficará proibido às empresas “chegar esterco nas hortas” eleitorais.
 
Discutamos algumas alegações daqueles que gostariam que as doações de empresas continuassem:

Vai faltar dinheiro para fazer as campanhas”. Ora, se estamos em um país pobre, por que devemos manter as eleições mais caras do mundo? As campanhas têm mesmo que ficar mais baratas, chega de abuso e de gastança desmedida.

As empresas darão por fora, através do caixa dois”. Fiscalização nelas! Afinal, não podemos manter um erro para justificar outro, ou seja, não podemos dar aparência legal às doações das empresas, só para fingir que tudo vai bem, seria como se permitíssemos que uns matassem aos outro só para dizer que ninguém desrespeitou a lei ao cometer assassinato.
 
Em um país de políticos tão sujos, salvo as heróicas exceções, a proibição desta farra eleitoral é apenas um bom começo, há que se limitar também as doações feitas por pessoas físicas e fiscalizar e fiscalizar.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O crescimento da Espanha


O crescimento da Espanha

Quando dormimos temos sonhos, os mais variados, de uns tempos para cá os políticos querem que sonhemos com a planta de amônia da Petrobrás. Se esta estatal mal tem dinheiro para pagar seu ingresso ao campo de Libra, para tentar tirar petróleo de lá, é melhor a gente ir esquecendo esse pesadelo. Proponho um outro sonho:
A R. Espanha, no Boa Vista, pode crescer e chegar até à Av. Dr. José Maria Reis, fazendo entroncamento próximo ao viaduto existente sobre a linha do trem, tornando-a um novo acesso à Av. São Paulo e trazendo assim inúmeros benefícios ao trânsito.
Para realizar este sonho, a Prefeitura de Uberaba não terá que empenhar uma grande quantia, uma vez que há espaço suficiente por trás dos imóveis existentes na Av. Elias Cruvinel.
Esta ideia, que considero ótima, não é minha, mas faço questão de divulgá-la e defendê-la. Inclusive acrescento que a ela se soma à proposição de alargamento do trecho já existente. Sugiro também um semáforo para controlar o cruzamento no fim da obra proposta.
Não nos deixemos enganar, em uma cidade que sequer liga o Bairro Tancredo Neves à Univerdecidade, o recurso é virar de lado e voltar a dormir.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Analfabetismo, o legado de Lula

Revendo meus mais recentes artigos, notei que sou muito insistente no quesito qualidade da educação. Há razões óbvias para tal, sem termos aprendido a ler e escrever, pouco valeria este espaço do JUMBINHO, eu não conseguiria me comunicar e você não distinguiria este papel de um outro, o rolo de papel higiênico.
 
O fato é que a pesquisa por amostragem nos lares brasileiros revelou o crescimento do número e da porcentagem de analfabetos, mais especialmente entre a faixa etária dos idosos.
 
Durante os governos militares havia o Mobral, movimento brasileiro pela alfabetização de adultos, investia-se maciçamente no intuito de minorar esta chaga de nossa sociedade. Era um Brasil rural que estava se transformando em urbano, aqueles que vinham do campo sem estudo se juntavam a outros que não tiveram oportunidade de aprender e assistiam aulas que resgatavam suas cidadanias.
 
As campanhas eram tão fortes que contavam até com uma gravação de uma dupla sertaneja, Dom e Ravel, que entoavam “... Você também é responsável, então me ensine a escrever, eu tenho a minha mão domável, eu tenho a sede do saber...”.
 
Veio o governo civil, logo depois a estabilização econômica, parecia que o Brasil ia virar o jogo do subdesenvolvimento, mas... veio o Lula. O problema não foi somente o desvio de dinheiro público, como no caso do mensalão, nem a péssima administração dos recursos que a turma deixava sobrar no cofre, tivemos ainda a apologia à ignorância.
 
Lula, em certo discurso, proclamou: “minha mãe já nasceu analfabeta”; Ora meu ex, a nossa também, veja o caso da minha: nasceu analfabeta, careca, banguela e pelada, no entanto, mesmo não contando com os recursos de tempo que vossa excelência tinha quando sindicalista, sem receber o bolsa ditadura do qual desfrutam sua pessoa e boa parcela da “companheirada”, sem contar com os privilégios que o digníssimo teve como Deputado Federal, ela procurou se instruir e passar esta herança aos filhos.
 
Esse mesmo político disse que sentia azia se tivesse que ler jornais, belo exemplo, agora sua assessoria quer nos fazer acreditar que ele escreve artigos para a imprensa norte americana.
 
O ex-presidente Lula investiu sim dinheiro em alfabetização de adultos, pasmem: em seu mandato a Petrobras repassou verbas à CUT, para que a mesma promovesse tais oportunidades, isto tudo mesmo sendo de conhecimento público que a Central Única dos Trabalhadores não possui escola, não emprega professores e etc.
 
Imagine qual foi a contrapartida da CUT, mas antes, saiba que esta central sindical sequer apresentou um indivíduo que tenha sido alfabetizado com este dinheiro público.
 
O legado da irresponsabilidade com o ensino é o subdesenvolvimento.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Uma esmola, por caridade


Na terra de Chico Xavier a Prefeitura quer barrar a caridade da população, já usaram placas e agora estão apelando a outros meios para dizer ao uberabense: “não dê esmola”.
Tal iniciativa vem das mesmas lideranças, Prefeito e Vereadores que colocam o cidadão na condição de pedinte quando o assunto é banheiros públicos. Por não haver sanitários no Centro, o povo de Uberaba mendiga em lojas para ter como fazer suas necessidades biológicas.
Aquele que nos diz para não ajudarmos um necessitado está atingindo as duas partes: O pedinte, pois este tem frio, sede ou fome, às vezes a “fome” é de drogas, e podem crer, essa dor é pior que a fome de alimentos, e não é com um simples não que se cura este câncer social. O doador também é atingido pois deveríamos estar em uma cidade livre, na qual pudéssemos dispor de nossos bens como quiséssemos.
Se alguém não der o de comer ou o agasalho ao morador de rua, quem oferecerá? Será que nossa Prefeitura, que sequer fornece lençóis, fronhas e alimentação aos pacientes em suas unidades de pronto atendimento é que resolverá o problema? As três noites que oferecem, com muitos critérios de exclusão, na casa de passagem (antigo albergue municipal) resolvem o problema de quem está sem teto?
Autoridades, devolvam nossa liberdade de seguir o exemplo do Chico, de Ghandi, da Madre Teresa de Calcutá e da Irmã Dulce!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Até tu Brutus?!

FALANDO SÉRIO
27/08/2013
Wellington Cardoso Ramos - wellingtoncardoso@terra.com.br

 Falta de ar
Projeto do Hospital Regional não previu, realmente, sistema de ar para todas as instalações que dele necessitarão. Isso obrigará a Prefeitura a aumentar o volume de desembolso com as obras, para que o estabelecimento tenha condições ideais de funcionamento. Uma nova avaliação da Vigilância Sanitária em todo o projeto foi solicitada pelo secretário de Saúde, a começar pelo tamanho das portas dos apartamentos, que não são suficientes à locomoção das camas com os pacientes a serem levados a outro ambiente.
 Prejuízos
Codau ainda contabiliza os prejuízos decorrentes da necessidade de abrir buracos no canal concluído da Leopoldino até o ano passado, para interligar macro e microdrenagem (das ruas transversais). Alguém parece ter se esquecido de que essa fusão seria inevitável.
 Agilidade
Detalhe das linhas rápidas de transporte coletivo em fase de implantação: os ônibus não pararão nos cruzamentos da Leopoldino de Oliveira. Sistema semafórico a ser implantado criará uma “onda verde” para os ônibus. Não tinha projeto pronto e custará R$ 3 milhões.

obs. publicação do Jornal da Manhã

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Nossa baixa produtividade


Nossa baixa produtividade

Um articulista da revista Veja, em edição recente, narrou ter visto um único construtor americano edificar um barracão de obra em uma manhã, tal fato o deixou intrigado, pois observou construção semelhante sendo feita por cinco empregados de uma construtora brasileira, no mesmo período de tempo.
 
Observe que o americano foi cinco vezes mais produtivo que seus colegas de continente, isto levou o colunista a questionar a relação de salários e preços finais de nossos produtos, mostrando uma séria desvantagem de nossa nação na concorrência de mercado.
 
Pretendo discorrer sobre as razões de tamanha defasagem. Comecemos pelo uso de maquinário: as ferramentas e máquinas, tão necessárias à rápida e adequada execução do serviço são bem mais caras no Brasil, a começar pelos impostos e por serem fabricadas, também, em um ambiente de baixa produtividade.
 
O americano, do caso em questão, dirigiu-se ao local de trabalho em uma caminhonete, aqui os funcionários de uma construção contam com um péssimo transporte coletivo e se possuírem veículos estes serão piores em qualidade e estado de conservação, terão dificuldades para obter seu licenciamento, sua habilitação, além de transitarem em cidades mal cuidadas, pouco planejadas, mal sinalizadas e esburacadas.
 
Nossas leis trabalhistas detonam qualquer possibilidades de se ter jogo de cintura para contratar e dispensar funcionários, engessando a capacidade das empresas e dos trabalhadores. Para aumentar os males da improdutividade temos uma horrenda cultura de não colaboração entre patrões e empregados, hora o empresário não admitindo pagar bem, hora o funcionário produzir mal para não “enriquecer” quem lhe contratou, desta forma todos perdem. A influência do Brasil império faz com que o empregador brasileiro se envergonhe de por a mão na massa, ao mesmo tempo que desvaloriza o trabalho de terceiros, afinal a corte existia (ou ainda existe) para ser servida.
 
Podemos dizer também que o brasileiro tem que trabalhar sob constante tensão, com um olho no gato e outro no peixe, pois tem sempre alguém querendo furtar suas ferramentas, seu veículo (mesmo que seja uma bicicleta barata), arrombar sua casa ou comprometer a segurança de seus familiares.
 
Chegou a hora de falarmos do mais importante para se obter produtividade: O ensino no Brasil é de péssima qualidade e a evasão escolar é pior ainda, em consequência temos funcionários nas edificações com dificuldades para interpretar plantas, marcar obras, ler manuais de instrução de ferramentas e produtos a serem empregados. O problema se estende para a dificuldade de tirar carteira de habilitação, etc., etc..
 
Nosso ponto mais fraco é o ensino, nossos governantes sabem disto, mas preferem ter cinco eleitores mal instruídos que um melhor preparado e crítico.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Domingo sem gás


Domingo sem gás

É triste constatar, mas Uberaba não está decaindo somente por culpa de alguns de seus políticos, vários de seus empresários também têm demonstrado despreparo para suas atividades e desrespeito aos consumidores.
Não bastasse uns donos de supermercados que planejavam suicidar seus negócios fechando aos domingos, agora vem os revendedores de gás de cozinha se unindo para não fazerem entregas em domicílio neste mesmo dia.
Aos fins de semana é comum as famílias incrementarem suas refeições e portanto permanecerem mais tempo com o fogão ligado, o que aumenta a chance do botijão pifar.
As pessoas que mais dependem dos entregadores de gás são as mais pobres pois não dispõem de veículos. Ao negarem a entrega os revendedores atingem principalmente os idosos, as viúvas, os que moram mais afastado do centro.
A atitude dos revendedores de gás trará incremento na venda clandestina, às vezes perigosa, do produto.
Esta união irracional dos depósitos de gás logo será quebrada, para o bem da cidade, seja por um revendedor que observar seu movimento caindo ou por algum que se encontre mais endividado.
Uberaba não pode se tornar refém de uma classe de comerciantes, temos que privilegiar a livre concorrência e acima de tudo respeitar o rei: o consumidor.

domingo, 11 de agosto de 2013

Apoio irracional

Após do evento do “Aelton Card”, o Prefeito Piau foi indagado e respondeu que mantém seu apoio à reeleição de Aelton de Freitas para deputado Federal (deputado com “d” minúsculo).
 
A expressão “Aelton Card” circula na internet graças à divulgação, pelo programa “Fantástico”, de um vídeo no qual Aelton dá uma verdadeira aula de como agir sujo em uma campanha eleitoral. Dentre outras coisas ele ensina que votos podem ser comprados distribuindo-se alguns cartões e prometendo aos eleitores que os aceitarem, em troca de seus votos, o pagamento de quantia em dinheiro após a vitória nas urnas.
 
Paulo Piau disse não haver provas e blá, blá, blá... Digo que o procedimento do Prefeito deveria ser outro: São tantos os candidatos, tantas as opções, que não devemos dar o benefício da dúvida àqueles que pleiteiam o cargo.
 
O Deputado, enquanto funcionário público, exerce um cargo decisivo ao bem comum e portanto, tem que demonstrar, e sempre, integridade, probidade e respeito ao jogo democrático.
Estamos em uma cidade que segundo as estatísticas tem andado de lado nos últimos anos, por isso a escolha de Políticos com “P” maiúsculo se faz ainda mais necessária.
 
Independente de apoio, caberá ao eleitor a palavra final.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

A década perdida

A década perdida

Ainda existe a crença de que Uberaba seja melhor para se viver que Uberlândia, mas você verá que a situação se inverteu nos últimos anos, ou seja, na era Anderson Adauto.
 
O Índice de Desenvolvimento Humano baseia-se em três importantes fatores: longevidade (vida longa e saudável), educação (acesso ao conhecimento), e renda (padrão de vida).
 
Em 2000 Uberaba estava entre as 104 melhores do país com IDH 0,834, superávamos Uberlândia que com 0,830 detinha a posição de número 135.
   
Recentemente foram divulgados novos valores, baseados no censo de 2010, que trouxe a seguinte virada: Uberaba com IDH 0,772 ficou apenas na 210a posição, enquanto Uberlândia com IDH 0,789 subiu 
para o 71o lugar no ranking nacional.
 
O que aconteceu com nossa cidade não é sina, é sinal de má administração: Aumento de imposto municipal, como a multiplicação do IPTU, criação de novas taxas, como a de iluminação e coleta de lixo em terrenos vagos, acréscimo exagerado nas contas do CODAU, não poderiam trazer resultados diferentes.
 
Pagar mal ao funcionalismo público, terceirizar merenda escolar, alugar ambulâncias a peso de ouro, detonar a frota passando a depender de veículos alugados e conviver com corrupção traz e ainda trará consequências a todos.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O voto do analfabeto

O voto do analfabeto

Nossa lei concede aos analfabetos o direito de votar, eles podem tirar seus títulos de eleitor e decidir se querem ou não comparecer à urna.
 
O Brasil é o país do jeitinho e dos atalhos, aqui tapamos o sol com peneira: se há poucas vagas em presídios amolecemos as leis e suas penas, não oferecemos ensino público de boa qualidade e para compensar criamos as cotas, não cuidamos de extinguir o analfabetismo mas compensamos com medidas paliativas como o direito ao voto.
 
Ao invés de incluir os que não sabem ler e escrever entre os que podem votar, deveríamos localizá-los e torná-los cidadãos por intermédio de oportunidades de obterem aprendizado.
 
Não é a alfabetização que molda o caráter do eleitor, podemos ter pessoas que ignoram a língua escrita mas que possuem maior discernimento para definir um bom candidato, entretanto o voto se dá através da leitura, digitação de números e confirmação de informações, portanto...
 
No caso de consulta popular através das urnas, seja por plebiscito ou referendo, a coisa fica ainda mais complicada para quem não lê nem escreve, comprometendo a qualidade da sua escolha.
 
 Veja como é incoerente a situação surgida com o direito de voto para esse grupo de pessoas: eles comparecem a um cartório eleitoral, lá são preenchidos a sua revelia formulários de identificação e qualificação, posteriormente eles recebem um papel que dizem ser seu título, daí eles necessitarão de uma boa memória para não confundi-lo com outros papéis e documentos.
 
Chegada a época da eleição o analfabeto acompanha as propagandas eleitorais pela metade pois sequer lerá um programa de governo ou um caderno de propostas, ficando alijado do processo pois só terá acesso à imagem e som de programas deficientes de rádio e televisão.
 
No dia da votação o analfabeto passará pelo constrangimento de não saber onde votar, restando o recurso de perguntar e assuntar terceiros, passando a depender da boa vontade dos mesmos.
 
Não se trata de incoerência pois estamos no país que obriga os pais a comprar cadeirinhas para transportar as crianças mas sequer exige que os ônibus coletivos tenham cinto de segurança, temos Copa para poucos sem ter vacina contra a gripe suína para todos, o assassino é mais assistido que a família da vítima.
 
Preparem-se para mais atalhos, é muito provável que durante a Copa, com o intuito de disfarçar o que não se fez, teremos muros tapando favelas, avenidas e rodovias interditadas para serem usadas exclusivamente por times e torcedores, aeroportos fechados para os que não trouxerem um ingresso em mãos.
 
Os analfabetos devem sim ser alfabetizados para que conquistem a cidadania plena.

sábado, 20 de julho de 2013

Queremos o HOSPITÉRIO pronto


Queremos o HOSPITÉRIO pronto

Talvez Uberaba seja a recordista em fechamento de hospitais nas duas últimas décadas, isto colaborou para a precariedade da nossa rede de atendimento.
Para minorar tal problema, o governo estadual decidiu construir um hospital regional, no entanto nossa incapacidade política optou por fazê-lo ao lado de um posto de gasolina, em um “terreneco” e praticamente dentro do cemitério São João Batista.
Mais uma vez nossos administradores mostraram suas limitações ao conceber um projeto acanhado: com a mesma verba estadual (20 milhões) Uberlândia fez um hospital de 260 leitos, o daqui não chegará a 160.
Com o leite já derramado e a bobagem confirmada, resta-nos terminar a obra de nosso HOSPITÉRIO, bastante atrasada, embora o nada saudoso ex-prefeito tenha “inaugurado” uma de suas alas.
Se o Prefeito Paulo Piau não apertar o passo, esta nova casa de saúde não estará pronta para atender seu primeiro paciente neste fim de ano. Portanto, como morador desta cidade, que já foi uma “capital da saúde”, grito junto com uma multidão de uberabenses mal atendidos e com motivos para estarem impacientes: “queremos o HOSPITÉRIO pronto”.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ele sabia

Those who make peaceful revolution impossible will make violent revolution inevitable.   
(Kennedy, John F.)
Aqueles que fazem a revolução pacífica impossível farão a revolução violenta inevitável.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Jogamos pedras na cruz

"O Brasil tem a maior carga tributária do mundo para pagar a maior
corrupção do mundo"
VAMOS REPASSAR..........Percentual de Tributos sobre o " Preço Final "!
 
 
PRODUTO % Tributos/preço final
 
 
Passagens aéreas
8,65%
Transporte Aéreo de Cargas
8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros
16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas
21,65%
Transp. Urbano Passag. - Metropolitano
22,98%
Vassoura
26,25%
CONTA DE ÁGUA
29,83%
Mesa de Madeira
30,57%
Cadeira de Madeira
30,57%
Armário de Madeira
30,57%
Cama de Madeira
30,57%
Sofá de Madeira/plástico
34,50%
Bicicleta
34,50%
Tapete
34,50%
MEDICAMENTOS
36%
Motocicleta de até 125 cc
44,40%
CONTA DE LUZ
45,81%
CONTA DE TELEFONE
47,87%
Motocicleta acima de 125 cc
49,78%
Gasolina
57,03%
Cigarro
81,68%
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS
 
Carne bovina
18,63%
Frango
17,91%
Peixe
18,02%
Sal
29,48%
Trigo
34,47%
Arroz
18,00%
Óleo de soja
37,18%
Farinha
34,47%
Feijão
18,00%
Açúcar
40,40 %
Leite
33,63%
Café
36,52%
Macarrão
35,20%
Margarina
37,18%
Margarina
37,18%
Molho de tomate
36,66%
Ervilha
35,86%
Milho Verde
37,37%
Biscoito
38,50 %
Chocolate
32,00%
Achocolatado
37,84%
Ovos
21,79%
Frutas
22,98%
Álcool
43,28%
Detergente
40,50%
Saponáceo
40,50%
Sabão em barra
40,50%
Sabão em pó
42,27%
Desinfetante
37,84%
Água sanitária
37,84%
Esponja de aço
44,35%
PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE
 
Sabonete
42%
Xampu
52,35%
Condicionador
47,01%
Desodorante
47,25%
Aparelho de barbear
41,98%
Papel Higiênico
40,50%
Pasta de Dente
42,00%
MATERIAL ESCOLAR
 
Caneta
48,69%
Lápis
36,19%
Borracha
44,39%
Estojo
41,53%
Pastas plásticas
41,17%
Agenda
44,39%
Papel sulfite
38,97%
Livros
13,18%
Papel
38,97%
Agenda
44,39%
Mochilas
40,82%
Régua
45,85%
Pincel
36,90%
Tinta plástica
37,42%
BEBIDAS
 
Refresco em pó
38,32%
Suco
37,84%
Água
45,11%
Cerveja
56,00%
Cachaça
83,07%
Refrigerante
47,00%
CD
47,25%
DVD
51,59%
Brinquedos
41,98%
LOUÇAS
 
Pratos
44,76%
Copos
45,60%
Garrafa térmica
43,16%
Talheres
42,70%
Panelas
44,47%
PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO
 
Toalhas - (mesa e banho)
36,33%
Lençol
37,51%
Travesseiro
36,00%
Cobertor
37,42%
Automóvel
43,63%
ELETRODOMÉSTICOS
 
Sapatos
37,37%
Roupas
37,84%
Aparelho de som
38,00%
Computador
38,00%
Fogão
39,50%
Telefone Celular
41,00%
Ventilador
43,16%
Liquidificador
43,64%
Batedeira
43,64%
Ferro de Passar
44,35%
Refrigerador
47,06%
 
 
Microondas
56,99%
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
 
Fertilizantes
27,07%
Tijolo
34,23%
Telha
34,47%
Móveis (estantes, cama, armários)
37,56%
Vaso sanitário
44,11%
Tinta
45,77%
Casa popular
49,02%
Mensalidade Escolar
37,68% (ISS DE 5%)
 
 
ALÉM DESTES IMPOSTOS, VC PAGA DE 15% A 27,5% DO SEU SALÁRIO A TÍTULO DE IMPOSTO DE RENDA,PAGA O SEU PLANO DE SAÚDE, O COLÉGIO DOS SEUS FILHOS, IPVA, IPTU, INSS, FGTS ETC.
Até quando vamos aceitar essa roubalheira? Até quando vamos trabalhar para sustentar oscorruptos?
DIVULGUE!!!
A mudança do Brasil também depende de nós!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Por favor, um médico de verdade!


Por favor, um médico de verdade!

A incompetência vive instigando os governantes a pularem etapas. Veja as cotas: por não oferecer ensino de boa qualidade nas escolas públicas de primeiro e segundo graus, os alunos que as frequentam são alijados na disputa por vagas em universidades federais. Solução proposta: cotas raciais, para a escola pública e empréstimos para que o pobre banque a faculdade particular.
 
Quando a voz das ruas exigiu saúde padrão FIFA o governo tascou a ideia de “importar” médicos. Trazer profissionais estrangeiros? Tudo bem! Só que querem dispensá-los dos exames de conhecimento para validar seus diplomas. Ora, se o estrangeiro não provar que está apto como poderemos confiar-lhe nosso maior patrimônio, que é a saúde?
 
Trazer médicos cubanos, que são escravizados lá, para cá, pode ser fácil, difícil será trazer médicos da Europa como os espanhóis. Ao saber do interesse do governo brasileiro, o Conselho Geral do Colégio de Médicos da Espanha já desconfiou: quer saber o número de leitos, a quantidade de funcionários, os recursos e o acesso a remédios nos locais onde os espanhóis viriam atuar.
 
Ao conhecer as reais condições de trabalho, a remuneração, o clima, tenho certeza que médicos portugueses e espanhóis optarão por tentar vagas na Alemanha, Inglaterra ou países nórdicos, os que vierem dificilmente ficarão.
 
Sabedora de tais fatos, a Presidente resolve, à revelia da classe, mudar o curso de medicina de seis para oito anos, obrigando os formandos a prestar serviço público em locais escolhidos pelo governo e para o governo. Esta é a “democracia petista” escolhe onde, quando e por quanto alguém irá trabalhar.
 
Vá aos setores de arrecadação do governo federal, o INSS ou a Receita, observe que aqueles que lá trabalham integram uma elite do conhecimento, tendo sido aprovados em concursos dificílimos, aos quais se interessaram atraídos pela remuneração e a carreira. Para arrecadar cada centavo eles formam um time seleto, mas para a saúde...
 
Enquanto os políticos tem convênio para tratar sua saúde e hospitais particulares com os mais experientes médicos, o usuário do SUS contará com jovens, que sequer completaram seu curso de medicina, para atendê-lo. O pobre que necessita do tratamento de saúde público será cobaia de estudantes que talvez ainda terão um diploma.
 
De que adiantam peões se não há reses! Sem equipamentos de boa qualidade, sem leitos, sem laboratórios de análises clínicas, sem remédios o que poderá fazer um médico no meio do mato? Seu serviço assumirá riscos que se estenderão para sua integridade física. Um médico, no Brasil selvagem, poderá ser julgado, condenado e executado na ponta da faca ou no gatilho. Lembremos que a ignorância busca culpados para se vingar.
 
Os governos petistas têm se sustentado na publicidade, na falácia e no oferecimento de atalhos. Colocar os brasileiros carentes nas mão de “projetos de médicos” é mais um deles.