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sábado, 11 de janeiro de 2014

São Paulo sustenta a corte

Este Brasil subdesenvolvido conta com 37 ministérios para ser mal administrado como o é, enquanto isso os Estados Unidos, com população 50% maior que a nossa, escala apenas 15 ministros para servirem ao Obama, ou a quem estiver de plantão na cadeira número 1.
Ao continuar comparando, veremos que beiramos o empate quando o assunto são os números do senado: Lá tem 50 estados e 100 senadores, aqui não ficamos devendo, pois apesar de sermos apenas 26 e o Distrito Federal, mantemos 81.
Mas como brasileiro não gosta de perder vamos a uma revanche: os americanos contam com um congresso de 534 parlamentares, obtém-se este total somando o senado à câmara, enquanto isso por aqui mantemos o Congresso Nacional com 594 membros.
Se a corte que administra o país (muito mal), fosse composta apenas por estes supracitados seria ótimo, mas temos inúmeros outros cargos e assessorias para todos gostos.
Só para reforçar: Brasília sedia o governo do distrito federal, seus deputados distritais e muito mais, resultado: tem um déficit financeiro da ordem de 59 bilhões de Reais, pois gasta com a administração pública 4 vezes o que arrecada.
Quem paga a conta? – Nós, o pobres mortais. Pois a corte tem sede de arrecadação e muita criatividade para gerar impostos, já estamos pagando o equivalente a dois “quintos dos infernos”.
Simbolicamente poderíamos alegar que a cidade de São Paulo, com seus milhões de habitantes, carrega Brasília nas costas, acontece que aquele povo sofrido, que enfrenta enchentes, bandidagem, madrugadas e apertos em transporte coletivo, gera um superávit de 62 bilhões de Reais, portanto, para manter a corte gastamos todo o dinheiro paulistano que sobra.
Infelizmente o problema não se resume a esses dois municípios, Brasil afora, temos vereadores demais (toda currutela tem pelo menos nove), vice-prefeitos que recebem e nada fazem, enfim, “muito cacique e pouco índio”.
Somente 8% dos municípios brasileiros arrecadam mais do que gastam. É fato que para garantirmos a ocupação e segurança de nosso território necessitamos que existam alguns municípios ainda que deficitários, porém essa exceção virou regra a ponto de termos estados como Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande de Norte que sequer possuem um único município superavitário. Pode?!
Este monstro chamado estado, com suas três cabeças (legislativo, judiciário e executivo) está enorme e continua crescendo, se posta como um parasita social e sufoca o cidadão brasileiro no presente, além de comprometer seu futuro.

domingo, 5 de janeiro de 2014

2014


2014

Pode comemorar, 2014 será melhor que 2015!
 
Acontece que este ano que se inicia ainda será regido pelo signo da maquiagem eleitoral, e esta somente se desfará após as eleições vindouras.
 
Pelo despreparo cultural e educacional com o qual convive, o brasileiro é levado a analisar sua qualidade de vida olhando para o conteúdo de sua carteira, não importa se seu futuro foi comprometido ou se o céu está para cair sobre sua cabeça, ele não desiste (nunca) de acreditar em falastrões.
 
Sabemos que o futuro está comprometido e que teremos que cumprir a pena por um crime que nossos governantes têm cometido: simular que estão oferecendo educação de qualidade. Sem um bom ensino hoje, já comprometemos a próxima geração que dificilmente terá ganhos tecnológicos e de produtividade.
 
Quanto ao céu cair sobre nossas cabeças é uma questão de tempo, a economia brasileira está regida pelas bravatas dos gravatas vermelhas, pintam um quadro de perfeição e estabilidade, mas os resultados têm sido bem adversos.
 
Veja o caso da conta de energia elétrica: conseguiram convencer muitos a acreditar que houve benefícios de redução de preços, no entanto estão despindo o santo do tesouro nacional para cobrir o da tarifa de luz, em outras palavras, não houve redução de custos, o que estamos pagando a menos está sendo repassado à cadeia produtora e distribuidora de eletricidade através da sangria do caixa abastecido por nossos impostos. Mas isso rende votos.
 
E a inflação: alta, disfarçada e persistente. Infelizmente nos acostumamos com a carestia de preços em um nível ainda exagerado e os salários, juntamente com as aposentadorias estão sendo corroídos, criando inclusive dificuldades para a sobrevivência de idosos.
   
Os produtos importados vieram para ficar, nossa indústria está definhando e fechando postos de trabalho e não temos como reagir pois, sobre os empreendimentos locais, temos o elevado custo Brasil e repetindo e reiterando: contamos com educação de péssima qualidade.
 
No entanto, a coletânea de problemas acima, segue disfarçada até a próxima eleição, afinal se não temos um bom ou nenhum plano de governo, temos um plano de poder que vem funcionando na base do custe o que custar e seremos presos se preciso for.
 
Depois de bancarmos a FIFA, um punhado de caras correndo atrás de bolas, algumas construtoras e um punhado de dirigentes e governantes ladrões teremos que nos prepara para outra ducha fria: bancaremos as Olimpíadas de 2016.
 
Tenho uma certeza, em outubro de 2014, os eleitores irão para as urnas como carneirinhos indo para o abate e reelegerão muitos daqueles que hoje estão a criticar por sua atuação nos cargos públicos, e o ciclo vicioso se realimentará.