Na terra de Chico Xavier a Prefeitura quer
barrar a caridade da população, já usaram placas e agora estão
apelando a outros meios para dizer ao uberabense: “não dê
esmola”.
Tal iniciativa vem das mesmas
lideranças, Prefeito e Vereadores que colocam o cidadão na condição
de pedinte quando o assunto é banheiros públicos. Por não haver
sanitários no Centro, o povo de Uberaba mendiga em lojas para ter
como fazer suas necessidades biológicas.
Aquele que nos diz para não
ajudarmos um necessitado está atingindo as duas partes: O pedinte,
pois este tem frio, sede ou fome, às vezes a “fome” é de
drogas, e podem crer, essa dor é pior que a fome de alimentos, e não
é com um simples não que se cura este câncer social. O doador
também é atingido pois deveríamos estar em uma cidade livre, na
qual pudéssemos dispor de nossos bens como quiséssemos.
Se alguém não der o de comer ou
o agasalho ao morador de rua, quem oferecerá? Será que nossa
Prefeitura, que sequer fornece lençóis, fronhas e alimentação aos
pacientes em suas unidades de pronto atendimento é que resolverá o
problema? As três noites que oferecem, com muitos critérios de
exclusão, na casa de passagem (antigo albergue municipal) resolvem o
problema de quem está sem teto?
Autoridades,
devolvam nossa liberdade de seguir o exemplo do Chico, de Ghandi, da
Madre Teresa de Calcutá e da Irmã Dulce!