Divulgado pelo Jornal Expresso.
A visão materialista e errônea sobre o turismo religioso em torno do Chico é criticada neste:
Chico
O filme que conta a
história de Chico Xavier tem batido todos os recordes de público do
cinema nacional, dos últimos 20 anos. Este resultado não é
surpreendente, pois sua biografia de médium e ser humano benevolente
impressiona multidões, junta-se a este fator a constatação de que os
seguidores e simpatizantes da doutrina espírita, via de regra, se
enquadram entre os bons leitores e adeptos da cultura. Se invertermos
esse raciocínio perceberemos por que o filme “Lula, o filho do Brasil”
decepcionou seus produtores.
Ao conhecer Chico, entendemos por que o Memorial que a Prefeitura de
Uberaba propôs construir, e posteriormente empurrou para terceiros,
está fadado ao insucesso: Sua obra era a caridade (que se opõe a
ostentação) e mediunidade (revelando através de livros, valores bem
superiores às questões mundanas).
Valorizar Chico Xavier não passa pela construção de um mausoléu,
exige um esforço maior: é popularizar suas obras literárias, é seguir
seu exemplo de humildade e desprendimento de coisas materiais, é imitar
suas ações de caridade.
O turismo religioso que desejam promover com o uso da imagem de
Chico jamais se igualará ao que se faz em religiões cuja base é
materialista. Os que defendem o oposto, o fazem, porque ainda estão
longe de entender os insistentes “recados” do médium.
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