Não se trata de uma proposta comercial, é
um negócio em andamento: Nossas autoridades, incapazes de realizarem obras e
adotarem soluções definitivas, partem para o simplismo, combinando aumento de
arrecadação com desvio do foco dos problemas de trânsito ocasionados pela falta
de investimento.
É comum nas rodovias brasileiras, em
trechos de perímetro urbano a adoção de lombadas redutoras de velocidade,
radares ou até semáforos, esses elementos são usados para cobrir as falhas do
poder público, que deixa de planejar e executar viadutos, passarelas de
pedestres, pistas marginais e anéis viários.
Sabemos que tais obras são caras, mas por
outro lado temos certeza que pagamos muitíssimos impostos e taxas, dentre elas
os pedágios, no entanto, em meios a tantos “ões” como em mensalões e petrolões
não sobra verba pública para investir no que realmente interessa ao dono do
País, o cidadão.
É muito mais fácil culpar os usuários das
vias do que adequar as mesmas para que acidentes não aconteçam, da mesma forma
que é muito mais fácil adquirir um apartamento triplex do que fazer um
hospital.
Como mudar? –É necessário que o povo tenha
respeito próprio nas próximas eleições.