Este artigo, do Jornal EXPRESSO, embora antigo, representa uma situação atual de Uberaba.
As políticas, se é que podemos chamar assim, de subsídios suicidas e as terceirizações realizadas pela Prefeitura, tem empurrado a economia local ladeira abaixo.
Cuidam da declaração do VAF como cuidam dos remédios!
O Bolo Solou
Eu sei o que você fez
hoje de manhã. Gerou impostos! Pode ter sido ao acender a luz, abrir a
torneira, morder um pão, ligar o carro ou ao pegar o EXPRESSO. Que
gerou, gerou!
Parte do que Minas arrecada, quando compramos algo (ICMS), retorna
ao município. Mas quanto? Depende, dentre outros, de nossa participação
no VAF. O Valor Adicionado Fiscal é uma declaração de movimentação, que
toda empresa faz anualmente. A partir daí, o Estado fica sabendo o
tamanho da “fatia do bolo”, que devolverá para cada localidade. É o
índice do VAF, uma porcentagem.
Uberaba? Vai mal, obrigado! Nosso índice caiu nos últimos cinco anos
de 2,156% para 1,743% (isto é quase R$ 2 milhões por mês, ou R$ 100 mil
por dia útil). Tivemos nos últimos 5 anos o pior desempenho entre os
quinze maiores de Minas (Araxá brilhou em 2o lugar) e, guardadas as
proporções, perdemos na região para Sacramento, Delta e Veríssimo.
Sem dúvida, além de não zelar para aprimorar as declarações do VAF,
como nos governos anteriores, a Prefeitura tem sufocado o consumo local
ao majorar impostos e tarifas (como Codau). Ao mesmo tempo, isentar
impostos, como foi feito para hipermercados multinacionais, também é
sangrar a economia de Uberaba a médio e longo prazo, pois seus
concorrentes locais são minados.
Quem cozinha sabe: Faltou fermento!
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