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domingo, 13 de novembro de 2011

O BOLO SOLOU

 

Este artigo, do Jornal EXPRESSO, embora antigo, representa uma situação atual de Uberaba.

As políticas, se é que podemos chamar assim, de subsídios suicidas e as terceirizações realizadas pela Prefeitura, tem empurrado a economia local ladeira abaixo.

Cuidam da declaração do VAF como cuidam dos remédios! 

O Bolo Solou

Eu sei o que você fez hoje de manhã. Gerou impostos! Pode ter sido ao acender a luz, abrir a torneira, morder um pão, ligar o carro ou ao pegar o EXPRESSO. Que gerou, gerou!
Parte do que Minas arrecada, quando compramos algo (ICMS), retorna ao município. Mas quanto? Depende, dentre outros, de nossa participação no VAF. O Valor Adicionado Fiscal é uma declaração de movimentação, que toda empresa faz anualmente. A partir daí, o Estado fica sabendo o tamanho da “fatia do bolo”, que devolverá para cada localidade. É o índice do VAF, uma porcentagem.
Uberaba? Vai mal, obrigado! Nosso índice caiu nos últimos cinco anos de 2,156% para 1,743% (isto é quase R$ 2 milhões por mês, ou R$ 100 mil por dia útil). Tivemos nos últimos 5 anos o pior desempenho entre os quinze maiores de Minas (Araxá brilhou em 2o lugar) e, guardadas as proporções, perdemos na região para Sacramento, Delta e Veríssimo.
Sem dúvida, além de não zelar para aprimorar as declarações do VAF, como nos governos anteriores, a Prefeitura tem sufocado o consumo local ao majorar impostos e tarifas (como Codau). Ao mesmo tempo, isentar impostos, como foi feito para hipermercados multinacionais, também é sangrar a economia de Uberaba a médio e longo prazo, pois seus concorrentes locais são minados.
Quem cozinha sabe: Faltou fermento!

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