O estádio Engenheiro João Guido, Uberabão,
já teve momentos de glória, grandes públicos, importantes jogos. Seu gramado,
outrora pisado pela seleção brasileira, de tão maltratado na era Anderson
Adauto teve sua grama destruída e trocada a peso de ouro.
Hoje, esse campo de futebol se encontra às
moscas, a Prefeitura Municipal ao longo dos anos tem se mostrado incompetente
para gerir o espaço. Uma obra daquele vulto, que chegou a ver públicos de 30
mil torcedores, poderia servir a muitos outros eventos: culturais, esportivos,
shows, apresentações folclóricas, etc.
O Uberabão é uma obra inacabada, por isso
mantém formato de uma ferradura, seu término poderia se dar a partir de uma
parceria público-privada, com a construção de um monumental portal de entrada,
que poderia ao mesmo tempo abrigar um estacionamento horizontal, restaurante e
outros equipamentos.
Aqui termina o sonho e começa a realidade:
estamos sob um governo anestesiado que sequer paga o funcionalismo em dia, por outro
lado, os vereadores, que deveriam fiscalizar e impulsionar as ações do
executivo não estão preparados nem para comprar as cadeiras nas quais assentam.
Fica então o Uberabão em último plano, com os representantes que temos o
gigante permanece e permanecerá adormecido.