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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cobrando o COBRADOR

Leia aqui, com um dia de antecedência, o meu próximo artigo do EXPRESSO


Cobrando o COBRADOR

Usuários me convenceram que há necessidade da presença do COBRADOR nos ônibus coletivos. Sem este profissional, quem recebe o dinheiro e volta troco é o seu condutor, veja as questões de segurança que surgem:
O motorista passa a ter mais problemas: fazer o acerto de caixa, o que desvia parte de sua concentração ao dirigir. Ele estará sozinho para embarcar os cadeirantes, controlar as aberturas de portas, zelar pelos assentos prioritários, intervir em desentendimentos entre passageiros, dar informações de itinerários e etc., além de ter um horário a cumprir, tudo isso influência na segurança dos passageiros. Nos pontos movimentados, o ônibus que estiver atrás também será atingido pelos possíveis atrasos.
O Prefeito Anderson, vetou a obrigação legal das empresas locais manterem o cobrador nos ônibus. Prepare-se para rir: ele alegou que a manutenção deste funcionário cria despesas para o poder executivo municipal, ou seja, para a Prefeitura. Pode uma coisas dessas?!
Quem paga o ônibus, às vezes sujo e sempre caro, são os passageiros, o dinheiro e a segurança em jogo não são da Prefeitura nem do seu “líder”. O Prefeito tomou sua decisão, esta foi contra usuários e cobradores, mas a favor do lucro das empresas de ônibus.
Parte deste comportamento pode ser explicado pelo fato de o mesmo raramente, para não dizer nunca, passar pela catraca dos coletivos.

4 comentários:

  1. Marcelo, me responda uma pergunta. Nas Vans de transporte escolar é obrigatório ter uma pessoa para auxiliar o motorista?

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  2. Caro Marimbondo,
    pelo que me consta, é obrigatória sim, a presença do acompanhante na Van escolar, pelo menos no setor urbano, o que é muito válido, pois transportam crianças.
    Só falta também terem derrubado esta norma.

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  3. Se em uma van que não tem nem cobrança de passagem como nos ônibus, é obrigatório a presença de uma pessoa para auxiliar, imagine em um ônibus.
    Prefeitura de Uberaba, uma nova atrocidade.

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  4. É assim:
    não tem cobrador, nem cinto de segurança, é pouco fiscalizado pelas autoridades de trânsito, corre e anda lotado.

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