Pesquisar este blog

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A MATANÇA E O MATAGAL


A matança e o matagal

O mosquito da dengue, ou pelo menos o tataravô dele, é mais antigo que o ser humano. Quando nossos ancestrais sequer tinham vasos de flores nas cavernas ou conheciam a roda e seus famigerados pneus, os parentes do “aedes” já existiam e se reproduziam. Mas onde? - No mato! Em acúmulos de água gerados naturalmente.

Uberaba é a capital mineira da dengue, já computa três mortes advindas de sua forma hemorrágica. Apesar do poder público, especialmente na era Anderson, culpar os cidadãos e suas casas, há fatores mais relevantes.

O ex-prefeito deixou a cidade emporcalhada devido ao desleixo com áreas públicas como praças, canteiros, cemitérios, escolas e terrenos pertencentes ao município. Multou o cidadão mas não cumpriu seu dever.

A questão das caçambas de entulhos, que devido a atos da prefeitura se tornaram artigo de luxo, intensificou o problema. Têm sofás espalhados por tudo quanto é terreno vago, mas não há um serviço regular de coleta desses e outros trecos para simplificar a vida do pagador de impostos.

Mudou o prefeito, mas o governo Piau parece ainda estar no ponto morto, as equipes de limpeza não vencem a força e determinação do mato. Há lugares que o pedestre para caminhar tem que levar a foice ou a roçadeira.

Temos que tomar providências ou seremos extintos pela matança do matagal.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cartão, herói ou vilão?


Cartão, herói ou vilão?

Comenta-se que um posto de gasolina do estado do Rio aceita pagamentos somente através de cartões, o chamado dinheiro de plástico. A medida teria sido adotada para impedir os assaltos e roubos de dinheiro vivo nos caixas.
 
Há consumidores que por motivos similares preferem usar seus cartões seja de débito ou de crédito ao invés de carregar cédulas ou talões de cheque.
 
Assim como um automóvel quando mal utilizado se transforma em uma arma, os cartões se empregados de modo não planejado podem acarretar dores de cabeça aos seus titulares.
 
Para o comércio que oferece esta modalidade de forma de pagamento há inúmeras vantagens. Embora haja taxas significativas para cada valor recebido como débito, crédito ou parcelamento, com valores aproximados de 2%, 3% e 4% respectivamente, o comerciante tem ampliado o seu leque e a fidelização de clientes, a facilidade em oferecer o crédito e a anulação da inadimplência.
 
Do outro lado, para o consumidor que opta por esta forma de realizar as transações em cartão há também um conjunto de vantagens que iniciam na segurança patrimonial, passam pelo crédito facilitado, sem esquecermos que o cartão acaba sendo uma ferramenta das horas incertas como aquelas dos imprevistos materiais como defeitos em automóveis ou imprevistos de saúde que forçam a compra de remédios e outros.
 
Mas há um momento em que os cartões de crédito (aqueles que usamos para pagar o consumo apenas na data da fatura) se tornam uma arma suicida: quando deixamos de pagar o total da fatura e optamos por rolar parte da dívida. Neste instante começam a incidir os maiores juros do planeta e dificilmente o usuário se reequilibrará se não tomar medidas radicais.
 
A exemplo do que ocorre com alguns pequenos empresários despreparados para a atividade, que acabam confundindo fluxo de caixa com lucro e embaraçam suas vidas pessoais com as de suas empresas, há aqueles que confundem o crédito de um cartão com sua renda. Portanto para evitar dessabores, aqueles que adotam o uso do dinheiro de plástico devem pensá-lo como se fossem um vale de seu salário: o que se antecipa agora será subtraído depois.
 
O desenvolvimento tecnológico tem criado facilidades e melhorado a segurança dos cartões, a implantação de chips dispensou o uso da assinatura e dificultou os golpes e clonagens, o uso de máquina sem fio levou as lojas para dentro da casa do cliente.
 
Outro bem trazido pelo dinheiro plástico e evitar o transporte e distribuição de cédulas em dias de pagamentos de funcionários, uma vez que os cartões de conta salário podem ser usados no débito (saque imediato).
 
Nem herói nem vilão, apenas mais um instrumento para favorecer o comércio e o consumo de bens.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

DERRAPANDO NO PETRÓLEO


Derrapando no petróleo

A Petrobrás está doente e o diagnóstico é definitivo: má administração. Trata-se de um monopólio (empresa sem concorrente), que vende combustíveis a preços exorbitantes aos brasileiros.
 
Cabe a quem for Presidente da República indicar o comandante desta petroleira e Lula colocou gente de sua turma que não deu conta do recado, recentemente Dilma procurou reverter a situação escalando Graça Foster para o cargo.
 
Graça Foster avisa: o endividamento está em “níveis preocupantes”. Hoje a Petrobrás deve quase 3 vezes o que vende em todo um ano (2,77 para ser mais preciso), o sinal amarelo está aceso.
 
Agências internacionais, que auxiliam investidores, estão olhando a empresa com desconfiança, o que além de fazê-la perder valor de mercado, acresce a taxa de juros de seus futuros empréstimos.
 
Se o estilo Lula de administrar, que junta incompetência com irresponsabilidade, não for estancado, a Petrobrás já tem um destino traçado: não recuperará seu poder de investimento.
 
Como “Uberaba está em todas”, conforme dizia Ataliba Guaritá, podemos ir esquecendo por esses e outros motivos, a implantação da fábrica de amônia da Petrobrás, que alimentou promessas de campanha praticamente de todos os prefeitáveis de Uberaba.