Obedecendo a Lei Orgânica do Município, a Prefeitura (executivo) tem que prestar informações, a cada 4 meses, à Câmara Municipal da situação das contas, o que arrecadou, como gastou, o endividamento, enfim: fazer demonstrações da contabilidade.
Na última Terça, 27/9/11, o Prefeito, representado pelo secretário da fazenda (o setor que cuida das finanças) relatou uma situação no mínimo desoladora: o dinheiro previsto para compra de remédios para abastecer as prateleiras e distribuir nos postinhos está praticamente parado. De Janeiro a Agosto, portanto 8 meses, o setor de saúde gastou apenas a terça parte do que estava previsto, em consequência, eles, que estão com o pé no freio da compra de medicamentos, terão de pisar no acelerador para cumprir o mínimo do mínimo que está determinado, inclusive pela legislação federal.
Para esclarecer, digamos que dos R$ 7,5 milhões previstos para um ano, utilizaram apenas 2,5 milhões em 8 meses, falta usar 5 milhões em 120 dias.
Dia a dia, pessoas vão com receitas a postinhos e voltam de mãos vazias ou quase, às vezes falta tudo, às vezes falta parte. São aposentados que ganham salário mínimo para si e algum dependente, diabéticos que ficam sem insulina, hipertensos e portadores de outras doenças crônicas.
Pagamos muitos impostos para suprir o sistema de saúde, mas é comum a incompetência e a corrupção desequilibrarem suas contas. Resta rezar 1/3.
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