Neste Sábado começa o horário de verão, temos que adiantar os relógios em uma hora, por isso acordaremos mais cedo para cumprir nossas atividades. O resultado imediato é o cochilo de crianças em sala de aula e a perda de concentração dos adultos, quer seja no trabalho ou no trânsito, aumentando num e noutro o risco de acidentes.
Ao longo dos anos, o governo procurou alimentar a crença de que a mudança de horário proporciona economia em sua casa. A verdade não é bem esta, seu consumo (junto com sua conta de luz), não muda.
Você costuma ouvir falar em horário de pico. No trânsito, por exemplo, é o momento de maior movimento de veículos, o que provoca lentidão e engarrafamento. Pois é, existe também o horário de pico do consumo de energia elétrica. Sendo que o gasto máximo, costuma ocorrer no final da tarde, e é provocado pela coincidência de fábricas em fim de expediente, gastos domésticos (chuveiros ligados) e acendimento (automático) da iluminação pública. É a hora que mais se têm hidrelétricas em atividade.
Este é o segredo: a mudança no relógio modifica o consumo de forma a diminuir o “tamanho” do pico. Exemplo: a maioria sai do trabalho antes dos postes começarem a “puxar” energia. Resultado: não é necessário que os governos invistam verbas na construção de novas usinas.
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