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domingo, 23 de outubro de 2011

ALVARÁ DE SEGURANÇA... MAIS UM!

O vereador e presidente da Câmara Municipal, Luiz Dutra, talvez no desespero de finalmente fazer alguma coisa certa, resolveu tascar mais obrigações e impedimentos para as pessoas que atuam na iniciativa privada. Vem aí o alvará de segurança.

Ao invés de fazerem o seu papel, as autoridades querem, cada vez mais tranferí-lo para os populares. Segundo reportagem do Jornal da Manhã, a Policia Militar e a Câmara ditarão normas de conduta e segurança a serem obrigatoriamente seguidas pelos outros.

Na prática isso representará: mais GASTOS, BUROCRACIA, DEMORA NA ABERTURA DE EMPRESAS E LIBERAÇÃO DE ALVARÁS e consequente INCREMENTO DE CORRUPÇÃO DE AGENTES PÚBLICOS e, portanto, INVIABILIZARÁ ALGUNS NEGÓCIOS (em Uberaba e de Uberaba, como sempre).

É só apertar para o lado do poder público, principalmente em nível municipal, que a turma começa a empurrar suas tarefas aos outros. A PM, que sequer dota suas viaturas de câmeras para gravar e apoiar as operações policiais, o governo de Minas que parece existir para prometer e adiar o projeto Olho Vivo e os vereadores que se calaram quando o Prefeito tirou a Guarda Municipal da porta das escolas, vão agora impor que os outros devem fazer?

Imagine como seria uma visita da fiscalização do alvará de segurança:
- Aqui você TEM QUE colocar mais uma câmera que NÃO PODE ser preto e branco, ali você TEM QUE por uma cerca elétrica, o seu alarme não está entre os modelos que nós EXIGIMOS,
CONTRATE um responsável técnico para fazer um laudo garantindo que suas portas são resistentes...

Ora bolas, que mandem em suas casas e quintais e que deixem o povo trabalhar em paz.

Se o Presidente Dutra, ou melhor, para não confundir os níveis de poder, se o presidente da Câmara Luiz Dutra desejar combater delitos, que amplie o aparato do legislativo uberabense para fiscalizar o executivo, ao invés de investir em carruagens de luxo ou reformas onerosas do plenário.






2 comentários:

  1. Prefeitura de Uberaba, uma nova atrocidade

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  2. Concordo!
    Não podendo, por força da Constituição, gerar novas despesas para o executivo, o legislativo ataca a iniciativa privada.

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