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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Quando arrebentará?

Usando uma fórmula simplista, poderíamos dividir as nações em dois grandes grupos. De um lado ficaria o setor privado, no qual colocaríamos os pagadores de impostos, do outro teríamos os “contribuídos”, ou seja, aqueles que de alguma forma dependem da arrecadação de tributos para existirem.

Aqueles que labutam e colocam dinheiro nos cofres públicos mantém os que honestamente ou não, assiduamente ou não, militam no setor público. Me refiro não apenas aos salários, mas a todo o custeio da máquina estatal. A iniciativa privada, ao recolher suas obrigações paga também a manutenção, reformas, ampliações, construções e aluguéis dos prédios (alguns são verdadeiros palácios), custeamos partidos políticos e sua propaganda eleitoral “gratuita”, alimentação, viagens, hospedagem, transporte, segurança, sistemas de informática, mobiliário, frota e muito mais. Bancamos também corrupção de toda ordem: funcionários fantasmas, propinas, superfaturamento e fraudes em licitações. Este texto ficaria incompleto se eu não usasse esta frase para lembrar-lhe que custeamos juros de dívidas internas e externas.

Quando o estado se agiganta, aí “estado” significa o conjunto dos três poderes: legislativo, executivo e judiciário, a tendência é que os mandatários do mesmo tenham mais sede de arrecadação. Passam a fiscalizar melhor, punir os sonegadores e inadimplentes, mas principalmente, se dedicam, e muito, a criar novos impostos, taxas, contribuições, e multas.

O estado brasileiro é um mastodonte em franco crescimento. Aumenta o número de funcionários, de cargos de confiança, de ministérios e secretarias de governo, seus salários, a contratação de assessorias, gastos com publicidade, a corrupção, o número de estatais, a dívida interna e a externa, os gastos com cartão corporativo, as viagens (Dilma visita parentes na Europa, Anastasia vai à Suíça para “garantir que ocorra a Copa”, o Prefeito de Uberaba mistura lua de mel com missão à Itália...), punem magistrados com aposentadoria compulsória, indenizam terroristas com o “bolsa ditadura”, presos com o “bolsa crime”, compramos uma Olimpíada ... É bom parar por aí senão acaba a página.

Notícia de jornal: “Receita com tributos federais atingiu R$ 75,1 bi em setembro; no ano, valor vai a R$ 705,7 bi aumento de 12,63 % ante mesmo período de 2010”, e querem ressuscitar a CPMF!

Se continuar assim a corda vai arrebentar, chegará um dia em que o setor privado não conseguirá mais custear o público. Poderemos viver o caos, uma amostra (grátis mais nem tanto) do apocalipse.

Precisamos seguir uma linha política mais liberal. Liberal no sentido de defesa do cidadão contra as atrocidades de um estado, que vive criando dificuldades para vender facilidades.

Leia semanalmente o Jornal Jumbinho

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