Pedi emprestado o título deste artigo a um grupo organizador de rodeios em touros e cavalos, mas os inconsequentes aos quais estou me referindo são os que estão agindo nas modificações do trânsito de Uberaba.
Destroem vagas de estacionamento quase indiscriminadamente, prejudicando o comércio, os moradores do local e os pedestres, estes últimos porque de um lado da via ficam desprotegidos da barreira física proporcionada por veículos e ao atravessar tem que enfrentar um fluxo apressado pela mão única, tudo isso em regiões afastadas do centro da cidade.
Há casos de implantação de mão única em ruas mortas, gerando benefícios pífios e enormes malefícios.
Há casos gritantes em que a segurança foi comprometida: ficou difícil uma viatura da PM sair do quartel e ir rapidamente ao centro da cidade, pois ela é barrada por uma contra mão.
Em ruas de calçada estreita como a R. Professor Chaves, no Boa vista o pedestre se vê forçado por barreiras físicas, como os arbustos plantados pelo Anderson, a descer para o asfalto, mas enfrentará carros e motos acelerados pela mão única.
Quando o CODAU tem que promover alguma manutenção em vias de mão única, as ruas paralelas normalmente não servem como apoio ao trânsito pois impedem determinados sentidos aos motoristas.
As vias de sentido único atrapalham entregadores, taxistas e motoristas em geral, geram necessidade de maiores deslocamentos, consomem tempo e combustível, provocam pressa, esta inspira altas velocidades, o que é encorajado pela mão única e por fim vem o acidente.
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