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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CALL CENTER

"Quem não tem presente se consola com o futuro." A frase de Raul Seixas tem muito a ver com as (a)políticas de desenvolvimento de Uberaba. Como não conseguem fazer o agora, vendem sonhos que, muitas vezes, se tornam pesadelos.

A Prefeitura, através de sua Secretaria de Indústria e Comércio, subsidia quem não merece e nem carece, vide os casos dos finados Carrefour e Curtume Atlântica. Enquanto isso, empreendedores locais estão a padecer.

A nova onda em que o Prefeito está surfando é a possibilidade de recebermos um call center, estas centrais de chamadas são terceirizadas que geralmente realizam o serviço de atendimento ao consumidor.

Trata-se de ambientes lotados de posições nas quais se dispõe de telefone e computador, quase utilizados para cumprir leis e normas e em boa parte com a determinação de enrolar o consumidor.

Costumam se instalar em regiões nas quais os salários são baixos e o desemprego é alto, como no Nordeste ou no caso de Minas, em Montes Claros. Uberlândia é dotada de enorme empresa de call center tanto por atrair jovens de cidades vizinhas, como por sediar uma empresa de telecomunicação (telefonia e internet), diga se de passagem, a proprietária do negócio.

As empresas americanas costumam contratar call centers em países como a Índia, nos quais se fala inglês e os salários são baixos.

O call center tem, em geral, um fator prejudicial ao jovem: eles são treinados a enrolar, mentir, omitir e insistir, além de vender produtos de pouca eficácia a pessoas que terão dificuldade de saldar seus compromissos. Péssimos exemplos para quem está iniciando na carreira profissional. 

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