Artigo do Jornal EXPRESSO
Bolso furado
Quem deve muito, sabe: é preciso estabelecer prioridades para pagar contas, somente assim nos livramos de um corte de água, luz e telefone. Outra coisa a fazer é pagar primeiro os débitos que geram multas e juros maiores, por esse motivo paga-se primeiro os cartões de crédito e cheque especial. A troca de uma dívida por outra de menor juro, também racionaliza gastos e possibilita uma recuperação mais rápida, não se esquecendo que para vencer o endividamento é indispensável gastar menos do que se ganha.Estas regras, embora simples e óbvias, não tem sido seguidas quando o devedor é o Brasil e os credores são o mercado financeiro (bancos) e os investidores nacionais e estrangeiros.
Para “aparecer bonito na foto”, Lula tornou o país um credor internacional aumentando nossas reservas, mas o que não se divulga é que isto foi feito às custas de um aumento na mesma proporção da dívida interna, que por sua vez é mais cara pois banca juros maiores.
Todos os dias tem títulos do Governo Federal vencendo, eles são trocados por novos papéis e a bola de neve vai crescendo. O Brasil deve muito aos banqueiros nacionais e aos seus correntistas e aplicadores.
A DIVIDA INTERNA brasileira é da ordem de um trilhão e 500 bilhões de Reais, o que dá quase R$ 10.000,00 para cada eleitor, seja ele pobre ou rico, contribuinte ou “contribuido”. Achou pouco!? Vai aumentar!!!
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