ELEFANTE BRANCO
Gasolina é muito cara, assim como telefone já
foi. Há alguns anos, telefonar era coisa para poucos, hoje tem mais
casa com celular (fruto da concorrência adubada pela privatização),
do que com ligação de esgoto (obrigação de empresa pública).
Collor, Itamar, Fernando Henrique
e Lula (embora este último procure esconder) fizeram privatizações,
justificadas principalmente pela dificuldade de administrar de forma
enxuta e de investir quantias enormes na atualização das empresas
estatais.
Em Uberaba temos o caso
Fosfértil, era administrada politicamente, dava prejuízos (que
sempre eram cobertos pelo governo com o dinheiro que o povo queria
ver aplicado em outras prioridades) e não crescia. Tinha muito
cacique para pouco índio, pagávamos salários exagerados, fora da
realidade e mantínhamos uma pesada diretoria no Rio, Belo Horizonte.
Privatizou, mudou! E para muito melhor!
A Vale, privatizada em 97, valia
R$ 8 bilhões, lucrava 756 milhões e tinha 11 mil empregados, passou
a ser bem administrada, hoje é avaliada em R$ 273 bilhões, lucra 10
bilhões e tem 40 mil funcionários. Imagine quanto não cresceram os
impostos arrecadados, direta e indiretamente.
A pior empresa não é a
privatizada, é a pública quando se torna cabide de empregos, é
loteada por um partido e contribui para manter corruptos e
mensaleiros. Vide os Correios.
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