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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

PONTE DE DELTA

 
Clique no link abaixo e assista uma reportagem sobre a ponte de Delta:

http://www.youtube.com/watch?v=tPHayZ3R0b4 


O uberabense, Engenheiro Civil Luiz Arantes, está empunhando uma nova bandeira, ele quer ver a ponte reformada antes do centenário de sua construção.

A Ponte de Delta tem valor como obra viária, pois interliga dois estados, turística por sua imponência, beleza, localização e histórica, tendo servido como cenário de uma obra literária do juiz e escritor Paulo Fernando Silveira.

O escritor trata na obra sobre batalha da revolução constitucionalista que foi travada naquele local e deixou marcas de tiros

Sobre o assunto, escrevi e transcrevo o seguinte artigo do Jornal EXPRESSO.

 

Ontem, em 1932…


Em 1930, Getúlio Dornelles Vargas tomou a presidência do Brasil num golpe militar, ele havia perdido a eleição para Júlio Prestes, que era governador de São Paulo. Getúlio, sendo ditador, acabou com a autonomia dos estados e nomeou um pernambucano para governar os paulistas.

9 de julho de 32, nesta data os paulistas se ergueram contra a ditadura. Perderam a batalha mas mudaram a história. O objetivo da Revolução Constitucionalista (Guerra Paulista) era derrubar Vargas, a população se empenhou doando ouro, voluntários formaram batalhões, fabricaram tanques e partiram para um combate desigual, pois Getúlio comandava as forças armadas nacionais, que incluía até 24 aviões.

As tropas que invadiram o norte de São Paulo até Ribeirão Preto se reuniram e partiram de Uberaba. O conflito durou 87 dias, Campinas foi bombardeada, totalizaram 64 combates, 934 mortes e São Paulo se rendeu, mas a luta não foi em vão, frutos foram colhidos: Getúlio devolveu o governo estadual aos paulistas, promulgou (aceitou) uma nova Constituição em 1934, anistiou os adversários.

Estivemos em lados opostos, mas São Paulo (locomotiva que puxa o Brasil), nos deixou um bom exemplo de luta e união por uma causa. Há certamente muito o que fazer, visto que hoje somos “caçados” por bandidos nas ruas, isso quando eles não ocupam palácios de governo.

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