Para ratificar a necessidade de implantação de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito), o conselheiro de saúde Aurélio Luiz da Costa ratificou as denuncias de irregularidades na compra e excessivas incinerações de medicamentos.
Aurélio apresentou à Câmera cópias de Notas Fiscais irregulares, que provam que o setor de compra de remédios vai muito mal.
Para entender:
Qualquer bloco de notas fiscais é datado na gráfica, ou seja, no papel impresso consta escrito o dia, mês e ano em que a Secretaria da Fazenda estadual autorizou a confecção destes documentos.
O que aconteceu, e Aurélio Luiz provou, foi que uma determinada farmácia, que teria fornecido medicamentos à Prefeitura preenchendo as Notas com datas nas quais sequer o bloco havia sido autorizado pelo Estado de Minas.
Para ser mais claro, é como se um bloco que tivesse sido impresso em Março de um ano tivesse sido utilizado em Janeiro do mesmo ano. Uma verdadeira viagem no tempo.
Engraçado é que para os prestadores de serviços contribuintes do ISS a prefeitura exige NF eletrônica.
ResponderExcluirA Nota Fiscal eletrônica, por determinação do Governo Federal, passou a ser exigida para todas as transações realizadas com órgãos públicos, acontece que os fatos escabrosos aconteceram antes desta determinação superior.
ResponderExcluirAgora os meios de levar um terço para um quarto particular são outros.