Pesquisar este blog

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

NÃO HÁ VAGAS


NÃO HÁ VAGAS

O CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho compila informações de contratações e demissões com carteira assinada, portanto seus dados informam como anda o mercado formal de trabalho no país, e o faz cidade por cidade, Brasil afora.

Todas empresas são obrigadas a prestar informações ao CAGED, sob pena de multa caso não o façam. O saldo de um determinado período é obtido totalizando as contratações e subtraindo dessas as demissões ocorridas na mesma época.

Uma busca no banco de dados do CAGED nos trouxe alguns números, referentes a variação de vagas em algumas cidades cobertas pelo JUMBINHO.

Após o nome do município, apresento o resultado de Julho de 2012, e em seguida o total dos doze últimos meses: Agosto de 2011 a Julho de 2012, do mesmo local, note que há números precedidos de sinais negativos, o que significa perdas e não acréscimos de vagas para trabalhadores:

Araxá: Julho de 2012: 197 vagas e, de Agosto de 2011 a Julho de 2012, 1564 postos de trabalho. Perdizes: 278 e 482. Tapira: 62 e 272. Nova Ponte: -55 e –438 (ambos negativos). Sacramento: 74 em Julho de 2012 e por coincidência 74 nos últimos 12 meses deste levantamento.

 Frutal: 82 e 893. Pirajuba: 48 em Julho e 21 em doze meses. Veríssimo: 15 e 8. Capinópolis 109 e –921, portanto, ao longo de um ano o saldo foi desfavorável. Ituiutaba 222 e 969. Canápolis com os números negativos – 41 para Junho e – 1567 para todo um ano.

Uberlândia 616 e 10.890, sem dúvidas excelentes números, no entanto, a segunda cidade mais populosa, comportou de forma antagônica: Uberaba –229 e –216, ou seja, encerrou mais de duzentas vagas.

Ao analisarmos os resultados, em especial os que se referem a cidades menores, devemos manter a prudência e considerar que basta uma empresa de certo porte ou uma atividade que se destaque ali, sofrer certa alteração, para contaminar, de forma positiva ou negativa, o resultado final.

No entanto, para as maiores da região, Uberlândia e Uberaba, detentoras de economias diversificadas, o total infere tendências que não podem ser desconsideradas.

As políticas administrativas, leia-se atos da prefeitura e da câmara, pesam mais para ambas, que empresas ou ramos de atividades considerados isoladamente.

A verdade é que Uberaba vive um péssimo momento, no qual o poder público muito quer arrecadar através de multas, aumentando impostos e acrescendo alíquotas e quantidade de taxas, isto mina o poder de consumo popular. A terceirização da merenda escolar, o alto custo do transporte coletivo..., tudo, tem e cobra seu preço. A diferença abissal entre as cidades faz Uberaba clamar por mudança de rota.

Nenhum comentário:

Postar um comentário