Quem sabe um espírito de porco, ou até de corpo teria baixado no juiz Ricardo Lewandowski.
Ele acabou acatando e até promovendo uma alegação do advogado Márcio Thomaz Bastos, o ex-ministro do Lula que curte muito uma cachoeira.
Márcio pediu que o julgamento do mensalão fosse desmembrado, queria que apenas três dos réus fossem julgados pelo Supremo, o restolho seria julgado em instâncias inferiores.
O interessante é que o "Lewando" tinha no bolso um voto pronto a favor do desmembramento. Voto de quase hora e meia, com pesquisa bibliográfica, consulta a autos de outros processos.
Mais interessante é que o "Lewando", que já havia votado no mesmo processo contra o desmembramento mudou radicalmente, disse que agora estava analisando à luz da Constituição. E antes? O que é que tava valendo?
A questão de ordem do Márcio do Cachoeira foi derrotada por 9 a 2.
Votaram para desmembrar e enrolar o processo:
Ricardo Lewandowski e
Marco Aurélio de Mello.
Votaram pela "Ordem e Progresso" do processo:
Luiz Fux,
Cármem Lúcia,
Joaquim Barbosa,
Gilmar Mendes,
Celso de Mello,
Ayres Brito,
Cezar Peluso,
Dias Toffoli e
Rosa Weber.
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