PERDIDOS NO BOA VISTA
Dez dias sem fornecimento de água, a causa do
problema: um trem da Ferrovia Centro Atlântica, transportando
produtos químicos, descarrilou em 2003, contaminando um córrego que
contribui com o abastecimento da cidade.
Os danos causados ao meio ambiente e a
população, motivaram o Ministério Público a impor um Termo de
Ajustamento de Conduta: a Prefeitura indicou e a FCA aplicou R$ 11,3
milhões em ações e obras: a sede do UAI, a casa da adolescente, o
centro social urbano do Elza Amuí, a creche do Residencial 2000, o
poço artesiano do Uberaba I e dois postos de saúde: as Unidades
Regionais de Saúde do São Cristóvão e Boa Vista.
A URS do Boa Vista, situada na R. Dr. Adilson
Resende Facure, serve como exemplo do estado de abandono em que se
encontra, não só a saúde, mas também os outros setores da
administração de Uberaba.
Como o prédio é de bom porte, os moradores
ousaram sonhar com atendimento em tempo integral ou pelo menos
adentrando à noite, mas este postinho fecha cedo e sequer oferece
pronto atendimento. Demonstrando a falta de especialistas no quadro
de médicos do município, pessoas dos quatro cantos da cidade têm
suas consultas marcadas para esta URS.
Neste ponto, os uberabenses começam a
perceber outro sério problema do bairro Boa Vista e da cidade como
um todo: não há nenhuma placa de sinalização que indique o
postinho, Uberaba está para lá de deficiente em placas com nomes de
bairros, ruas e praças e quando, a duras penas e muita ajuda, chegam
ao local, encontram placas de proibido estacionar em frente ao local.
A URS do Boa Vista, no que tange a construção
feita pela FCA, tem capacidade para atender mais e melhor, mas para
tal é preciso mais seriedade na aplicação dos impostos que
pagamos.
Enquanto as modificações não vêm, o jeito
é os moradores das proximidades orientarem os que estiverem perdidos
no Boa vista.
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