O gás e as alucinações
O uberabense que estiver acreditando que a
cidade terá um “boom” de desenvolvimento econômico com a
possível implantação de uma fábrica de amônia, pode por as
barbas de molho.
Indústrias químicas tem por
característica produzir muito empregando pouca gente, um exemplo são
as fábricas de cimento, uma única é capaz de atender toda uma
região ou um estado, porém com quadro de funcionários menor que
uma obra de médio porte, como é o caso dos edifícios.
Esperava-se uma revolução na
era Fosfértil, mas ela não veio, muitos acreditavam que Uberaba
resgataria sua posição de maior cidade do Triângulo. Apenas um
atacadista de Uberlândia gera 6 vezes mais empregos que este gigante
da indústria química.
Os políticos em plantão na
nossa Prefeitura sempre inflam os números e as expectativas, afinal,
é mais fácil pegar carona em um empreendimento de terceiros do que
vestir a camisa do empresariado local e arregaçar suas mangas, para
viabilizar sua ampliação. Há ramos de atividade manufatureira, que
com pouco investimento abre-se muitos postos de trabalho.
85% do custo da amônia, que
poderá um dia ser fabricada aqui, é proveniente do gás natural.
Quando e “se”, o gasoduto chegar a Uberaba, o fluído custará 20
dólares o milhão de BTUs (unidade internacional), enquanto nos
Estados Unidos sua cotação esta em 3,5 dólares e baixando, devido
a novas tecnologias.
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