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terça-feira, 19 de junho de 2012

90 segundos pela alma


90 segundos pela alma

Imaginemos que o mensalão envolvesse a turma do Fernando Henrique e não a do Lula, neste momento o Brasil estaria ardendo em chamas, os petistas empunhando bandeiras vermelhas e entoando refrões a favor da condenação dos 40 ladrões e pregariam que o Ali Babá deveria ser queimado vivo na fogueira da Justiça.
O presidente Juscelino Kubitschek nos fez o desfavor de enunciar a frase: “Em política vale tudo, menos perder” e Lula comete o crime lesa pátria de colocá-la em prática.

Quem acompanhou a carreira de Luiz Inácio já o viu pedindo votos para FHC ser senador, xingando Sarney, Jader Barbalho, Collor e muitos outros, mas como Lula mudou de comportamento, o tucano passou a ser um demônio e os outros companheiros de primeira hora. Lula disse certa vez que é uma “metamorfose ambulanto”, pronunciado com o “o” do fundo de garrafa de pinga, mas discordo, pois seu caráter nunca mudou.

Lula não está só, ele tem pares no quesito vaidade, Júlio César em Roma, Mussolini na Itália, Hitler na Alemanha, Idi Amin na África, Saddam Hussein, Fidel Castro e Hugo Chaves. Talvez ele só seja insuperável no quesito “vira casaca”.

Eles fizeram questão de posar para fotos, se entreolharam nos olhos: Maluf e Lula estão juntos, afinal o que custa para o ex-presidente se aliar com um dos quatro brasileiros procurados pela Interpol? O que custa esquecer todas aquelas denúncias recíprocas quando o prato a ser saboreado é a prefeitura da maior e mais rica cidade do país? (Devo perguntar o que ou quanto custa?)
O partido que expulsou Erundina porque ela aceitou ser Ministra de Itamar Franco, a senadora Heloísa Helena e outros três por serem coerentes com a história do PT contra a CPMF.


O PT foi contra a coalizão que permitiu a governabilidade de Itamar Franco, foi contra o plano Real que controlou (mesmo que parcialmente) a inflação, o maior agente de corrosão de salários e renda que pode existir, foi contra a Lei de Responsabilidade Fiscal (que obriga os governantes brasileiros a gastarem em cima do que arrecadam), mas como sua maior figura, sofreu intensa metamorfose.

Cerca de um minuto e trinta segundos, é o tempo de propaganda eleitoral na televisão que o candidato do PT ganha quando o ruim abraça o pior e tiram fotos.

Longe de entender o que seja uma república democrática, o brasileiro seguirá votando em gente pequena, alimentando assim um ciclo vicioso que o garante um lugar bem seguro, próximo ao fundo do poço. Fosse diferente não teríamos bandidos realizando caçada humana de suas vítimas nas ruas, nem seríamos uma nação de analfabetos funcionais.

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