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terça-feira, 12 de junho de 2012

ALOPRADO


ALOPRADO

O julgamento do mensalão tem data para começar, 1o de Agosto próximo. O Supremo Tribunal Federal já estabeleceu os ritos (regras) a serem seguidos para garantir ampla defesa e celeridade, a corte máxima espera concluir a sentença dos 38 réus em pelo menos 2 meses.
 
O Triângulo Mineiro pode se sentir desonrado por abrigar dois dos indiciados: o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto, e seu secretário de luxo, José Luiz Alves, que no momento preside o Codau (o departamento de água e esgoto de Uberaba), cargo preenchido por indicação do executivo municipal.
 
Porém, estes réus não são a locomotiva do processo, são apenas bondes que estariam na mesma composição. A denúncia que chegou a mais alta corte do país aponta José Dirceu como o grande chefe.
Ele foi ministro da Casa Civil do governo Lula, após o envolvimento no mensalão voltou a ser deputado e foi julgado por seus pares, em um processo político, sendo cassado e tornado inelegível até os dias de hoje.
 
A história de Dirceu é mais longa, foi guerrilheiro treinado em Cuba (aquela ilha que Fidel Castro está deixando como herança para o irmão), descoberto fazendo maldades por aqui, correu novamente para lá, fez cirurgias plásticas no rosto, voltou para o país que ele queria transformar em comunista através das armas e se instalou no estado do Paraná, onde conviveu com uma mulher por anos escondendo, até da coitada, seu passado.
 
Agora, próximo ao dia do julgamento no STF, está convocando lideranças estudantis e movimentos sociais a irem às ruas em defesa do grupo acusado, pois quer exercer pressão pela absolvição.
 
Palavras de Dirceu: “Todos sabem que esse julgamento é político, essa é uma batalha a ser travada nas ruas senão a gente vai ouvir uma só voz, pedindo a condenação sem provas. É a voz do monopólio da mídia.” Pode??
 
Além destas palavras revelarem uma face que os cirurgiões plásticos não conseguiram modificar: a vocação para ditador que quer calar a imprensa e atropelar o Judiciário, a manifestação nos leva a refletir sobre outros casos que trazem algo em comum: os réus, mesmo após sua condenação em última instância, continuam negando seus crimes num sinal muito claro de arrependimento zero.
 
Dizer que foi injustiçado, que é vítima de um complô, que sofreu processo político, pode até ser um direito de espernear que tenhamos que respeitar, mas tal direito deveria vir acompanhado de endurecimento das penalidades, afinal quem nega que fez, ou defende o erro que cometeu, precisa de maior punição para resguardarmos a sociedade e suas instituições.
 
Em certos países da Europa, negar que o holocausto (massacre de judeus pelos nazistas) tenha ocorrido é crime, isto evita que uma mentira seja usada com a finalidade de alimentar posições neonazistas.

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