O leitor do blog já sabia...
O leitor do Jornal JUMBINHO, ficará, lendo este artigo:
O leitor do Jornal JUMBINHO, ficará, lendo este artigo:
GOLEADA
Se houvesse um campeonato de reajuste salarial
para os servidores municipais, Uberaba, nos últimos oito anos,
governada por Anderson Adauto Pereira, teria levado uma verdadeira
surra de Uberlândia, que no mesmo período foi governada por Odelmo
Leão Carneiro Sobrinho.
Embora o IPTU de
Uberaba tenha aumentado mais que o de Uberlândia, o mesmo
acontecendo em relação às contas de água, pois o DMAE cobrava
mais caro que o CODAU, e a situação inverteu com os governantes
citados, sendo que o povo uberabense hoje paga uma taxa mínima bem
superior a da cidade vizinha, embora o orçamento da capital do zebu
tenha sido esticado por multas e criações de novas taxas, e ser
maior per capita que o
da cidade jardim, o funcionário público de Uberaba está amargando
uma política salarial que mantém Uberlândia bem a frente.
Como os números, neste caso, são
o melhor argumento, vejamos: Em 2005, quando ambos tomaram posse,
ocorreu um empate em zero a zero, pois os salários não foram
alterados. Em 2006, Odelmo concedeu reajuste de 12,4% contra 11,5%
aplicado por Anderson.
Em 2007, Odelmo 8,57% contra
apenas 4% de Adauto, causando forte desequilíbrio nesta disputa. Em
2008, ano de reeleição destes dois prefeitos, o acréscimo salarial
de Uberlândia foi 10%, perdendo para Uberaba, que ofereceu 13,51%.
Em 2009, o prefeito de Uberlândia
veio com o número 8% e derrotou o da outra cidade, que apresentou
apenas 5,7% e, diga se de passagem, de forma parcelada. Em 2010 houve
um empate: 10% para ambos lados.
Em 2011, aqueles poucos
torcedores que acreditavam na possibilidade uma virada de Uberaba,
tiveram um alento: Odelmo perdeu para Anderson, mas apenas de 6% a
6,55%.
Mas o ano de 2012 daria números
finais ao placar, enquanto Anderson Pereira se despede com 6%
parcelado em três vezes, Odelmo despeja de uma só viagem 15%, isso
mesmo: quinze a seis.
Sei que você ficou curioso, por
isso vou divulgar o placar final, nestes 8 anos de governo o reajuste
salarial de Uberaba não atingiu 73%, enquanto o de Uberlândia
acumulou mais que 94%.
Os malefícios ao funcionalismo
municipal uberabense não ficaram por aí, teve categoria que perdeu
a remuneração de periculosidade, outras perderam a de
insalubridade. As férias prêmio, uma antiga conquista dos barnabés,
não tem sido oferecidas e um grande montante se acumulou para a
próxima administração. O espaço do Jornal é restrito, mas
teríamos muito mais a informar.
Observando os números acima
entenderemos, em parte, a pujança do mercado consumidor de
Uberlândia se comparado com o de Uberaba, uma vez que a Prefeitura,
maior empregadora do município, não valoriza o servidor público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário