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terça-feira, 24 de abril de 2012

GOLEADA

O leitor do blog já sabia...

O leitor do Jornal JUMBINHO, ficará, lendo este artigo:


GOLEADA

Se houvesse um campeonato de reajuste salarial para os servidores municipais, Uberaba, nos últimos oito anos, governada por Anderson Adauto Pereira, teria levado uma verdadeira surra de Uberlândia, que no mesmo período foi governada por Odelmo Leão Carneiro Sobrinho.

Embora o IPTU de Uberaba tenha aumentado mais que o de Uberlândia, o mesmo acontecendo em relação às contas de água, pois o DMAE cobrava mais caro que o CODAU, e a situação inverteu com os governantes citados, sendo que o povo uberabense hoje paga uma taxa mínima bem superior a da cidade vizinha, embora o orçamento da capital do zebu tenha sido esticado por multas e criações de novas taxas, e ser maior per capita que o da cidade jardim, o funcionário público de Uberaba está amargando uma política salarial que mantém Uberlândia bem a frente.

Como os números, neste caso, são o melhor argumento, vejamos: Em 2005, quando ambos tomaram posse, ocorreu um empate em zero a zero, pois os salários não foram alterados. Em 2006, Odelmo concedeu reajuste de 12,4% contra 11,5% aplicado por Anderson.

Em 2007, Odelmo 8,57% contra apenas 4% de Adauto, causando forte desequilíbrio nesta disputa. Em 2008, ano de reeleição destes dois prefeitos, o acréscimo salarial de Uberlândia foi 10%, perdendo para Uberaba, que ofereceu 13,51%.

Em 2009, o prefeito de Uberlândia veio com o número 8% e derrotou o da outra cidade, que apresentou apenas 5,7% e, diga se de passagem, de forma parcelada. Em 2010 houve um empate: 10% para ambos lados.

Em 2011, aqueles poucos torcedores que acreditavam na possibilidade uma virada de Uberaba, tiveram um alento: Odelmo perdeu para Anderson, mas apenas de 6% a 6,55%.

Mas o ano de 2012 daria números finais ao placar, enquanto Anderson Pereira se despede com 6% parcelado em três vezes, Odelmo despeja de uma só viagem 15%, isso mesmo: quinze a seis.

Sei que você ficou curioso, por isso vou divulgar o placar final, nestes 8 anos de governo o reajuste salarial de Uberaba não atingiu 73%, enquanto o de Uberlândia acumulou mais que 94%.

Os malefícios ao funcionalismo municipal uberabense não ficaram por aí, teve categoria que perdeu a remuneração de periculosidade, outras perderam a de insalubridade. As férias prêmio, uma antiga conquista dos barnabés, não tem sido oferecidas e um grande montante se acumulou para a próxima administração. O espaço do Jornal é restrito, mas teríamos muito mais a informar.

Observando os números acima entenderemos, em parte, a pujança do mercado consumidor de Uberlândia se comparado com o de Uberaba, uma vez que a Prefeitura, maior empregadora do município, não valoriza o servidor público.

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