Copiado do Correio de Uberlândia
24/04/2012 8:35
A partir desta semana, cerca de 40 pacientes que estão na fila de
espera para o tratamento de radioterapia do Hospital do Câncer (HCa), no
setor de Oncologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de
Uberlândia (HC-UFU), começarão a ser encaminhados para uma clínica
particular de Uberlândia ou para Hospital do Câncer de Uberaba. O
procedimento será realizado para atender a uma decisão da Justiça
Federal concedida semana passada, levando em conta que um dos aparelhos
de radioterapia do HCa foi desativado no início deste mês.
De acordo com o diretor-técnico do HC-UFU, Cesar Augusto dos Santos, o equipamento desativado, conhecido como Bomba de Cobalto, está com prazo de validade vencido, o que impede a continuidade da utilização. Segundo ele, diante disso, a direção do hospital decidiu aguardar que o novo Acelerador Linear, que está sendo importado da Inglaterra, chegue, em vez de consertar o antigo aparelho. “É um equipamento obsoleto e para consertá-lo precisaríamos importar peças, o que também levaria um tempo. Por isso, vamos aguardar e acreditamos que o novo aparelho esteja funcionando em meados do segundo semestre”, disse.
Ao todo, 50 pacientes são afetados com falta da Bomba de Cobalto. Hoje, o hospital segue atendendo os pacientes com a operação de um Acelerador Linear. Segundo Cesar Augusto, os que estão na fila e não forem encaminhados para outros hospitais estão sendo atendidos em horário noturno. “Ampliamos as sessões de radioterapia, que iam até as 18h, para as 22h e, assim, conseguimos absorver alguns pacientes”, afirmou.
Os pacientes que serão encaminhados para a clínica particular uberlandense e para o Hospital do Câncer de Uberaba estão sendo avisados durante as consultas já agendadas.
O juiz Gustavo Soratto Uliano, autor da decisão, determinou que a UFU encaminhe estes pacientes às clínicas locais para o tratamento e informe à União para fins de pagamento. O Estado terá que encontrar as vagas, já o município será responsável pelo transporte dos pacientes. A União terá que reembolsar o município pelas despesas.
24/04/2012 8:35
Pacientes com câncer serão enviados a Uberaba
Diretor do HC disse que equipamento está com validade vencida
De acordo com o diretor-técnico do HC-UFU, Cesar Augusto dos Santos, o equipamento desativado, conhecido como Bomba de Cobalto, está com prazo de validade vencido, o que impede a continuidade da utilização. Segundo ele, diante disso, a direção do hospital decidiu aguardar que o novo Acelerador Linear, que está sendo importado da Inglaterra, chegue, em vez de consertar o antigo aparelho. “É um equipamento obsoleto e para consertá-lo precisaríamos importar peças, o que também levaria um tempo. Por isso, vamos aguardar e acreditamos que o novo aparelho esteja funcionando em meados do segundo semestre”, disse.
Ao todo, 50 pacientes são afetados com falta da Bomba de Cobalto. Hoje, o hospital segue atendendo os pacientes com a operação de um Acelerador Linear. Segundo Cesar Augusto, os que estão na fila e não forem encaminhados para outros hospitais estão sendo atendidos em horário noturno. “Ampliamos as sessões de radioterapia, que iam até as 18h, para as 22h e, assim, conseguimos absorver alguns pacientes”, afirmou.
Os pacientes que serão encaminhados para a clínica particular uberlandense e para o Hospital do Câncer de Uberaba estão sendo avisados durante as consultas já agendadas.
Decisão Judicial
No dia 16 deste mês, a Justiça Federal em Uberlândia determinou que a União pague o tratamento dos pacientes de câncer que estiverem na lista de espera para atendimento no setor de Oncologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) em clínicas ou hospitais particulares do município ou faça o encaminhamento deles para Uberaba.O juiz Gustavo Soratto Uliano, autor da decisão, determinou que a UFU encaminhe estes pacientes às clínicas locais para o tratamento e informe à União para fins de pagamento. O Estado terá que encontrar as vagas, já o município será responsável pelo transporte dos pacientes. A União terá que reembolsar o município pelas despesas.
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