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sexta-feira, 27 de abril de 2012

COTAS RACIAIS

O Supremo Tribunal Federal, decidiu que as cotas raciais são constitucionais.

Os mais ferrenhos defensores das cotas alegam que elas são uma reparação, uma compensação, uma indenização à raça negra, pois a mesma foi escravizada por muitos anos no País.

Passo a expor uma outra realidade e mostrarei as incoerências das cotas:

1- Todos somos afro descendentes, a ciência tem comprovado que os primeiros homo sapiens surgiram na África e de lá migraram.

2- Como fica o caso de um mulato?
   Ele tem direito a ocupar as "cotas", pois ele tem descendência da "raça negra". Mas, sendo descendente também da "raça branca", ele não é em parte culpado pela escravidão?
    Como sua porção "branca" poderá indenizar sua parte "negra"?

3- Alguém, que seja de descendência africana, recém chegado ao Brasil, uma vez naturalizado poderá usar as "cotas" mesmo não tendo participado da história do Brasil?

4- Você pode até achar outro absurdo, mas é Lei: É afro descendente aquele que se pronunciar afro descendente, e este pronunciamento não pode ser contestado, sob pena de enquadramento do contestador como racista. Portanto qualquer um, de boa ou má fé, pode usar as "cotas".

5- A "cotas" são uma confirmação da incompetência dos governantes para oferecer um ensino público de qualidade, no primeiro e segundo graus,  daí tentam corrigir o mal feito no terceiro.
    Somente o investimento em ensino fundamental e médio de qualidade será capaz de desfazer o abismo que tira a oportunidade daqueles que não podem pagar.
     Ensino de qualidade não significa uso de eletrônica, nem distribuição de uniformes ou material escolar. A qualidade vem com o investimento na contratação de bons professores (isto tem a ver com salários, carreira e bom ambiente de trabalho), investimento na formação continuada destes mestres, salas com poucos alunos (hoje a regra é abarrotar), bibliotecas, laboratórios, excursões com fundamento didático, visitas a museus, palestras com especialistas em assuntos relevantes.

Mas os políticos preferem enganar o povo, apontando falsos atalhos para burlar a caminhada da aquisição do conhecimento.  
    
     

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