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sábado, 25 de fevereiro de 2012

QUEM ERROU FUI ELE!

Copiamos o Jornal da Manhã para razer uma otícia que não é novidade: Anderson Adauto foi condenado mais uma vez.

Desta vez em sua defesa ele tentou colocar a culpa no denunciante, Alaor Carlos.

Dizem que a falsificação dos resultados do processo seletivo foi tão grosseira que, mesmo as questões valendo 2,5 pontos cada teve gente que tirou notas que não eram multiplas do valor, por exemplo 18 pontos. Depois tem gente que fala que essa turma é inteligente.


GERAL
Thassiana Macedo - 25/02/2012

AA é condenado por improbidade em processo seletivo da Saúde



Juiz da 5ª Vara Cível de Uberaba, Timóteo Yagura julgou procedente a Ação Civil Publica por Ato de Improbidade Administrativa contra o prefeito Anderson Adauto, Lázara Abadia Gomes Ribeiro e Rômulo de Souza Figueiredo. Os réus foram condenados a ressarcir o valor gasto com o processo aos cofres públicos, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por cinco anos e ao pagamento de multa correspondente a 20 vezes o último salário. Além disso, estão proibidos de contratar com o Poder Público por três anos e devem arcar com as custas do processo.

A ação, ajuizada pelo promotor de Defesa do Patrimônio Público, José Carlos Fernandes Júnior, trata de investigação de prática de irregularidades ocorridas durante processo seletivo de 2006, referente à contratação de agentes comunitários de saúde. Entre os problemas detectados estariam a supressão ou ocultação de gabaritos dos candidatos e aprovação de candidatos através do lançamento de notas acima do que eles realmente haviam obtido durante a seleção. A denúncia veio através de carta aberta à população e por coletiva de imprensa do então secretário de Saúde, Alaor Carlos de Oliveira. A administração pública anulou o processo seletivo, alegando prática de violação de sigilo e transparência.

Lázara e Rômulo receberam voz de prisão e foram autuados em flagrante em 8 de novembro de 2006, acusados de ocultação de documentos públicos. Houve diligência da Justiça para cumprimento de mandado de busca e apreensão e os dois permaneceram seis horas detidos na delegacia.

Em sua defesa, Lázara Abadia teria atribuído a Alaor Carlos a culpa pelas irregularidades, já que ele teria elaborado e comandado a aplicação das provas, utilizando inclusive carro particular para transportar folhas de respostas dos candidatos. Já Anderson Adauto e Rômulo de Souza alegaram indisponibilidade da ação e ausência de igualdade processual, bem como a necessidade de também incluir o então secretário de Saúde.

No entanto, em sua sentença, o juiz Yagura ressaltou que os autos deixaram claro que a responsabilidade pela elaboração das provas era da Secretaria de Saúde, mas a aplicação, correção e divulgação dos resultados foram feitas pela Secretaria Administrativa, ou seja, pelo então secretário Rômulo. Já a elaboração da classificação dos candidatos publicada no Porta-Voz coube a Lázara Abadia, diretora do Departamento de Recursos Humanos, e ratificada pelo prefeito Anderson Adauto.
Sendo assim, o juiz desconsiderou a inclusão de Alaor Carlos na questão, reafirmando que a responsabilidade era dos três réus agora condenados. Aliás, os fatos teriam sido confirmados por testemunhas que prestaram depoimento ao magistrado. À reportagem do Jornal da Manhã, Anderson Adauto preferiu não se pronunciar sobre o assunto por ainda não ter sido notificado.

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