Está no Jornal EXPRESSO de hoje, leia aqui:
EDUCAÇÃO ANALÓGICA
Lembra dos primeiros celulares? Eram caros, pesados, funcionavam mal e em poucos locais, tinham visores de lâmpadas alaranjadas, as baterias tinham que receber carga toda noite, arriavam logo e não resistiam nem uma hora em conversação (tinha gente que transportava algumas de reserva). A conta era um deus nos acuda e teve gente que esperou mais de um ano para habilitar seu primeiro número, os aparelhos tinham umas dez memórias e com anotação precária de dados, ufa!
O tempo passou, os fabricantes de celulares, movidos pela concorrência bolaram aparelhos levíssimos, eficientes, baratos, ficam dias sem precisar de ligarmos na tomada, aumentou a segurança contra grampos, clonagem, etc. Embutiram, INTERNET, jogos, GPS, despertador, agenda, TV digital, rádio, máquina fotográfica, filmadora, maquineta de cartão de crédito e sei lá mais o que. As operadoras duelam por clientes, que por sua vez podem escolher quanto querem gastar para se comunicarem.
O setor público de Uberaba, Prefeitura no caso, mostrando sua visão mais turva que a água do Codau, promete, mas não consegue, entregar Um Computador por Aluno. Ele chegará, se chegar, obsoleto e com capacidade inferior aos celulares tão popularizados.
Se o Prefeito encarasse a realidade cuidaria de entregar três equipamentos aos alunos que ele fez questão de chamar de atrasadinhos: o ler fluente, o escrever correto e o saber interpretar. O resto é maquiagem e perfume.
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