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domingo, 30 de junho de 2013

Inflação



INFLAÇÃO

O artigo abaixo é de minha autoria e circulou em um semanário de Uberaba durante o governo Lula, estou novamente divulgando pois o mesmo se mostra atualizado quando estendido ao governo Dilma.

A Presidente disse que para ganhar uma eleição, caso seja necessário faz-se o diabo. As palavras podem soar estranhas se lembrarmos que os comunistas são essencialmente ateus, e até bem pouco tempo Dilma estava na guerrilha em prol da implantação de uma ditadura do proletariado em nosso país.

Quem viveu as épocas de hiperinflação dos governos Collor e Sarney sabem que ela é coisa “coisada” pelo “coisa ruim”.

Vendo a antecipação da campanha eleitoral, na qual a Presidente conta, para se reeleger, com o sentimento que o brasileiro tem na carteira e na bolsa, como fez seu antecessor, temo que a mesma e sua equipe solte as rédeas da economia e tragam de volta o que havia de pior.

É o aumento geral de preços, o dinheiro perde valor e o salário o poder de compra. Quem tem menos que 25 anos quase não a conhece, mas poderá se tornar íntimo dela nos próximos meses se nada for feito.

A carestia ou inflação era exagerada, os preços subiam dia a dia, quem recebia seu salário tinha que correr ao supermercado e comprar antes de novos aumentos, era um inferno...

A principal lei que regula os preços é a da oferta e procura. Tem muito arroz para vender, pagamos menos, tem pouco o custo sobe, e tabelar é pura bobagem.

O presidente Itamar Franco e sua equipe criaram o plano Real, um conjunto de medidas econômicas, acompanhadas de alterações em leis que nos tiraram da roda da inflação. Surgiu a lei de responsabilidade fiscal que controlou por algum tempo o ímpeto que todos governos tem em gastar e se endividar.

A era Lula colheu os frutos de uma economia mais controlada, porém chutou a sorte: incentivou o plantio de cana ao invés de alimentos, esfolou os donos de veículos mesmo quando o petróleo estava barato no exterior, endividou o país através de manobras do BNDES e Petrobrás, incentivou o crédito popular de forma insustentável, procurou e criou brechas na lei que permitissem gastança, enfim: colocou em risco a maior conquista do fim do século passado, tudo para ter popularidade e permanecer no poder, mas a festa acabou.

Obs.: A Petrobrás e o BNDES estão em processo de descrédito aqui e no exterior, o Banco Central está perdendo sua autonomia e enquanto isso o governo Dilma corre para salvar as empresas de Eike Batista, afinal há controvérsias, mas alguns dizem que ele em tempos recentes já teria se apossado de uma linha de crédito de 3 bilhões de Reais do BNDES.

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