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terça-feira, 25 de junho de 2013

Educação padrão FIFA


Educação padrão FIFA

A defasagem da formação escolar do brasileiro inicia-se bem cedo, logo quando ele se matricula no primeiro grau (antigos primário e ginásio, hoje denominados ensino básico e fundamental). A deficiência de conhecimento é uma endemia nacional, que acarreta a desvalorização do professor, aplicação indevida das escassas verbas, etc.

Como o alicerce é fraco, espera-se que no terceiro grau, ou universitário, a casa caia. E cai mesmo! Se brincar cai o prédio e o guindaste usado em sua construção.

As faculdades mundo afora são analisadas através do URAP (University Ranking by Academic Performance), que nada mais é que um comparativo de desempenho entre as universidades em determinadas áreas de formação.

Dentre os critérios usados destacam-se a produção científica (teses e patentes registradas), o porte da instituição, a presença de professores e ex-alunos agraciados com premiação, a internacionalização e o desempenho perante os meios de comunicação.

Como resultado de nossa fraca formação escolar temos apenas em 91o lugar nossa mais destacada faculdade de engenharia, aparecemos na 83a colocação quando se trata de ciências sociais e menos pior um pouquinho aparece em 38o na formação em medicina.


Mais uma vez, salvando a pele do país, como já acontece na economia, aparece o curso de ciências agrárias em um honroso sexto lugar neste ranking mundial.

Por não levar o ensino a sério em qualquer de suas fases, o Brasil é um país extremamente dependente de tecnologia e conhecimento científico produzido no exterior, como exemplo, somos o único entre os emergentes que não possui uma montadora de carros de destaque, só há estrangeiros neste setor.

A ação expansionista exercida pelo ex-presidente Lula, aumentando o número de universidades federais, não abordou a qualidade, apenas mexeu na quantidade e aumentou a precariedade. As cotas também devem ser questionadas, pois examinadas a fundo não passam de uma compensação àqueles que não foram acolhidos de foram ideal nos ensinos médio e fundamental.

Verbas podem até existir, poderão ser aumentadas, mas pouco mudará se não combatermos os esquemas montados para gastá-las: terceirização da merenda, transporte escolar, entrega de uniformes e kits escolares, compra de computadores e lousas eletrônicas, substituição de livros por apostilas e construção de prédios escolares superfaturados, tudo isso envolvido em muita corrupção e propina.

No país da Copa e das Olimpíadas, temos salas de aula superlotadas, escolas sem biblioteca e professores que não ganham em um ano o que um político recebe em um mês. É mudar ou viver na ignorância.

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