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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mais que mais... é muito mais!

    Não é só na Petrobrás que estão fazendo farra, a festança com dinheiro público é geral. Lembram-se da Copa? Será que o sobrepreço foi de 7 por 1?
    As mesmas empreiteiras que estão sendo investigadas no “petrolão”, (nome dado ao escândalo de corrupção ocorrido na maior estatal brasileira, que diga-se de passagem está sendo classificado como a maior roubalheira do mundo de todos os tempos), se envolveram em outros casos de superfaturamento.
    As ferrovias Norte-Sul e Leste-Oeste apresentam, de acordo com o Tribunal de Contas da União, um sobrepreço de 175 milhões de Reais.
    O metrô de Salvador está enterrando em seu leito uma série de custos exagerados que perfazem R$ 166 milhões.
    O Canal do Sertão Alagoano, obra participante do sistema de Transposição do Rio São Francisco também apresentou, segundo o mesmo órgão fiscalizador, um acréscimo de valor no montante de 59 milhões de Reais.
    Como água morro abaixo, o Canal Adutor Vertente Litorânea, que também compõe a citada transposição, tem sobrepreço calculado em R$ 34 milhões de Reais.
    Já que quem procura acha, o TCU acabou encontrando um superfaturamento de 62 milhões de Reais na reforma do terminal e pistas do Aeroporto de Congonhas.
    Como o cartel das construtoras ataca na terra, céu e ar, no mar o Tribunal de Contas constatou a aplicação de um sobrepreço de R$ 47 milhões na obra de dragagem de acessos aquaviários do Porto de Rio Grande no estado gaúcho.
    Agindo em várias frentes e encarecendo todas, o superfaturamento na construção da Fábrica de Hemoderivados e Biotecnologia da Hemobrás em Pernambuco teve um encarecimento de 8,2 milhões de Reais.
    Não desprezando nenhuma modalidade de transporte, a implantação e pavimentação da BR 448 no Rio Grande do Sul teve custos superestimados em 56 milhões de Reais.
    Se tem estrada pode ter ponte. A construção de uma e outras obras na BR 101 em trecho localizado em Santa Catarina apresentou, segundo o mesmo tribunal, sobrepreço de 32 milhões de Reais.
    E como já citamos a Copa: a Arena Amazônia teve um acréscimo de R$ 86 milhões de Reais. Isto mesmo! Só em uma das doze arenas da Copa da humilhação da Seleção, 86 milhões foram drenados pelo gramado da corrupção.
    Se no Brasil, observado pelo TCU e Ministério Público Federal, esse bando de construtores já fez isso, imagine o que já não fizeram, e seguem fazendo no exterior, utilizando nosso dinheiro: Porto e aeroporto em Cuba, metrô no Chile e na Venezuela, gasoduto na Argentina e mais... muito mais... demais da conta cara.

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