Os mineiros vivem com sensação de abandono,
a valorosa Polícia Militar já não é a mesma. O exemplo mais típico da
decadência da PM é o vivido por milhares de cidadãos que ao chegarem em suas
casas percebem que foram vítimas de arrombamento.
Fragilizado e inseguro, aquele que ao
chegar do trabalho encontra sua porta ou janela violada e seu lar vasculhado,
seus bens subtraídos e sua intimidade devassada pensa: “vou ligar 190 e
registrar o ocorrido”, mas...
O procedimento padrão, hoje adotado pela
PM, contraria o bom senso e a necessidade do contribuinte, pois recomendam à
vítima que ela compareça a um posto policial para lavrar o REDS (Registro de
Eventos de Defesa Social) e lá, o cidadão é somente mais um número, uma
estatística.
Ao não comparecer no local do ocorrido a
Polícia Militar não está somente deixando de dar apoio moral ao cidadão
mineiro, está também dando mais uma colher de chá ao mundo do crime. A visita “in
loco” permitiria ao policial aconselhar a vítima, verificar o “modus operandi”
e principalmente: ouvir informações ao pé do ouvido, que geralmente ajudam a
montar o quebra-cabeças do combate aos meliantes.
Se não quebrarem este ciclo veremos rápidas
e significativas pioras no padrão de vida das pessoas de bem, a capacidade de
recolhermos impostos ficará minada e as instituições pagarão um preço muito
alto.
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