Não adianta reformar o ensino médio, antigo
colegial, muito menos se as mudanças envolverem cortes de disciplinas hoje
oferecidas. O problema do setor de educação não está nas paredes e sim no
alicerce do prédio.
Em termos de ensino público o Brasil gasta
pouco e gasta mal: O ensino fundamental, que envolve o antigo “pré” e o
primário deveria ser a principal prioridade pois nele se forma a base do
estudante. Faz-se necessário melhores escolas e melhores professores, que
normalmente são conquistados e incentivados melhorando a remuneração.
A partir do momento que o ensino
fundamental evoluir passar-se-á a existir condições para se obter melhores
resultados no ensino básico, antigamente denominado ginasial, pois a base, o
alicerce, suportará uma maior carga de conhecimento e ferramentas de
raciocínio.
É redundância informar que em consequência
de melhoras do 1° ao 9° ano, o ensino médio viverá melhores dias, pois a
capacidade do estudante estará ampliada.
Quanto ao ensino público de nível superior,
as faculdades, é bom que se saiba que o governo federal investe muito, paga os
professores salários nivelados com alguns países desenvolvidos, mas os cursos
acabam beneficiando principalmente alunos oriundos do ensino particular.
O desarranjo é tal que resolvem solucionar
alguma falhas através de cotas, mas o problema está no alicerce, e não no
telhado, e este último pode cair por falta de sustentação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário