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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O desarranjo do ensino público


    Não adianta reformar o ensino médio, antigo colegial, muito menos se as mudanças envolverem cortes de disciplinas hoje oferecidas. O problema do setor de educação não está nas paredes e sim no alicerce do prédio.
    Em termos de ensino público o Brasil gasta pouco e gasta mal: O ensino fundamental, que envolve o antigo “pré” e o primário deveria ser a principal prioridade pois nele se forma a base do estudante. Faz-se necessário melhores escolas e melhores professores, que normalmente são conquistados e incentivados melhorando a remuneração.
    A partir do momento que o ensino fundamental evoluir passar-se-á a existir condições para se obter melhores resultados no ensino básico, antigamente denominado ginasial, pois a base, o alicerce, suportará uma maior carga de conhecimento e ferramentas de raciocínio.
    É redundância informar que em consequência de melhoras do 1° ao 9° ano, o ensino médio viverá melhores dias, pois a capacidade do estudante estará ampliada.
    Quanto ao ensino público de nível superior, as faculdades, é bom que se saiba que o governo federal investe muito, paga os professores salários nivelados com alguns países desenvolvidos, mas os cursos acabam beneficiando principalmente alunos oriundos do ensino particular.

    O desarranjo é tal que resolvem solucionar alguma falhas através de cotas, mas o problema está no alicerce, e não no telhado, e este último pode cair por falta de sustentação.

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