Ao contrário do que muitos petistas
alegavam, pois perderam a coragem para tal, o ex-presidente Fernando Henrique
não deixou uma herança maldita na economia, mas por outro lado, insisto
repetitivamente que o pior legado de FHC foi instituir a reeleição para cargos
do executivo.
O pesadelo da repetição está por acabar,
por exemplo, os prefeitos eleitos em 2016 não poderão recandidatar daqui a
quatro anos.
Com a reeleição os administradores públicos
tomavam posse já pensando nas próximas eleições, deturpavam seus atos com a
finalidade de ganhar novamente.
O brasileiro, de forma geral, era levado a
votar naquele que queria se reeleger, pois quem está no poder ganha maior
exposição, dá canetadas que nomeiam cabos eleitorais e dominam as verbas de
publicidade.
A prática mostrou que dificilmente a
aprovação do segundo mandato supera a do primeiro, dentre outros motivos porque
a reeleição geralmente ocorre em um ambiente de desequilíbrio fiscal no qual a
gastança é desenfreada com fins eleitorais.
Dar ao político um segundo mandato tem
significado uma aprovação de seus erros. Alguém que arruinou a casa, atrasando
pagamento de salários e fornecedores, encheu a prefeitura de cabos eleitorais,
fará diferente em um segundo mandato?
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