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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Sua majestade está atrasada


    No futebol deram um jeito! Antigamente os times demoravam a entrar em campo, assim algumas partidas atrasavam seu início em até uma hora, prejudicando as transmissões e castigando o torcedores. As federações esportivas impuseram pesadas multas, por isso hoje predomina a pontualidade.
    Outros setores parecem não ter remédio: O juízes de direito atrasam as audiências, da primeira à última instância. No Supremo Tribunal Federal as seções jamais começam na hora marcada. A imprensa chega a ironizar citando o “atraso regimental”.
    As Câmaras, municipal, estadual, federal e senado adiam o início de suas reuniões. Já era para ter começado mas os parlamentares continuam a dar entrevistas.
    Em eventos do poder executivo ocorre o mesmo: o prefeito, o governador e o presidente da república nunca chegam na hora marcada. Cargos diferentes, costume semelhante, a falta de pontualidade.
    Via de regra, importantes líderes do funcionalismo público se julgam no direito de atazanar a vida dos pagadores de impostos (os contribuintes), impondo-lhes atrasos, oferecendo péssimos exemplos, esperdiçando horas de trabalho de seus liderados.

    Cabe a esses funcionários privilegiados em seus vencimentos e mordomias, deixarem suas poses de reis e passarem a cumprir sua primeira obrigação funcional: iniciar seu trabalho nas horas certas, respeitando o povo e seus colaboradores.

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