No futebol deram um jeito! Antigamente os
times demoravam a entrar em campo, assim algumas partidas atrasavam seu início
em até uma hora, prejudicando as transmissões e castigando o torcedores. As
federações esportivas impuseram pesadas multas, por isso hoje predomina a
pontualidade.
Outros setores parecem não ter remédio: O
juízes de direito atrasam as audiências, da primeira à última instância. No
Supremo Tribunal Federal as seções jamais começam na hora marcada. A imprensa chega
a ironizar citando o “atraso regimental”.
As Câmaras, municipal, estadual, federal e
senado adiam o início de suas reuniões. Já era para ter começado mas os
parlamentares continuam a dar entrevistas.
Em eventos do poder executivo ocorre o
mesmo: o prefeito, o governador e o presidente da república nunca chegam na
hora marcada. Cargos diferentes, costume semelhante, a falta de pontualidade.
Via de regra, importantes líderes do
funcionalismo público se julgam no direito de atazanar a vida dos pagadores de
impostos (os contribuintes), impondo-lhes atrasos, oferecendo péssimos
exemplos, esperdiçando horas de trabalho de seus liderados.
Cabe a esses funcionários privilegiados em
seus vencimentos e mordomias, deixarem suas poses de reis e passarem a cumprir
sua primeira obrigação funcional: iniciar seu trabalho nas horas certas,
respeitando o povo e seus colaboradores.
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