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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Fatalidade ou negligência


Fatalidade ou negligência?

No papel é fácil! Veja: É “vedado o emprego de material de fácil combustão e/ou que desprenda gases tóxicos em caso de incêndio em divisórias, revestimento e acabamento”, a regra vale para “estabelecimentos de reunião de público, cinemas, teatros, boates e assemelhados”.
 
Os trechos foram copiados da lei municipal de prevenção e proteção contra incêndios que vigora em Santa Maria, a cidade gaúcha da tragédia que vitimou quase 250 jovens.
 
O uso de fogos de artifício, a espuma altamente inflamável e tóxica usada no revestimento para isolamento sonoro e a saída insuficiente para a multidão foram ingredientes da carnificina.
 
E a lei? A lei, Brasil afora, é só papel inútil, por exemplo: é proibido roubar, mas quantos políticos adeptos deste costume estão presos?
Prefeitura e bombeiros não fiscalizaram, proprietários, grupo musical e estudantes negligenciaram e o “jeitinho brasileiro” deu no que deu.
 
O povo tem que ser mais exigente quanto às normas, e para conhecê-las temos que contar com ensino de qualidade e publicidade honesta e eficaz por parte do governo.
 
Outro fator que impede e impele as empresas a desrespeitar as leis é o excesso de impostos, taxas e contribuições que pagamos sem obter o devido retorno. Sob vários sentidos: é uma questão de sobrevivência.

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