Quebraram a Petrobrás e os Correios, a
Cemig pode ser a bola da vez. Esta empresa do estado de Minas se encontra extremamente
endividada, os valores a pagar se aproximam de 12 bilhões de Reais, sendo que
quase metade venceria este ano, mas está sendo renegociada.
Especialistas costumam comparar o valor da
dívida com a capacidade de lucrar da empresa e, neste ponto, a Cemig vai de mal
a pior: o número subiu de 2,4 para 4,39 entre o fim de ano e o mês de março.
Para curar esta aparente sangria desatada,
a estatal está partindo para vender partes do que possui, como participações em
outras empresas, dentre elas a usina de Belo Monte e Santo Antônio.
Para nós mineiros estas notícias em
princípio soam estranhas, pois somente com a campanha publicitária do “seu
Robson” de Diamantina (e a ligação de número 8 milhões) a Cemig esbanjou
milhões de Reais.
Em tempos de Governador que tenta nomear
esposa para compor seu secretariado, com provável finalidade de protegê-la das
garras da justiça (nomeou, mas teve que exonerar), e que também pode ser
afastado por estar em vias de se tornar réu por corrupção e lavagem de
dinheiro, resta aos mineiros torcer para que a maior empresa e orgulho de Minas
não seja pulverizada por uma combinação de administrações desastrosas em Belo
Horizonte e Brasília.
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