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terça-feira, 24 de novembro de 2015

FIOS, ÁRVORES E PROPAGANDAS

Na segunda-feira houve uma luta renhida: uma ventania derrubou árvores e causou problemas ao fornecimento de energia em vários pontos da cidade.
 
Talvez porque os primeiros postes de energia usados nas cidades fossem de madeira, principalmente de aroeira (forte e durável), as árvores tenham resolvido praticar estes atos de terrorismo contra os fios atuais.
 
Brincadeiras a parte, as atuais leis e exigências ambientais tem propiciado o crescimento excessivo e o envelhecimento de árvores nas calçadas, criando um conflito entre a ecologia e a necessidade de alimentarmos nossos, cada vez mais numerosos, aparelhos elétricos.
 
É certo que a companhia de energia já não é mais a mesma, que sua filosofia de qualidade total possa ter degringolado com o passar dos anos e que a mesma tenha passado a ser “cabo eleitoral” dos governadores de plantão, bancando campanhas publicitárias intermináveis como a do “seu” Robson e a ligação de número 8 milhões, como as rádios não nos deixam esquecer.
 
A solução para o conflito entre fios e árvores pode estar sob nossos pés: utilizando fios e transformadores em uma rede subterrânea como foi feito, há muitos anos, no centro de nossa cidade, porém, esta é uma obra de alto custo, e para tal seria necessário que a Cemig possuísse uma administração mais profissional e menos eleitoral, com mais ação e menos propaganda.

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