A História começou a resgatar alguns acertos do governo Fernando Henrique: a responsabilidade fiscal (só gastar o que arrecadar) e o combate à inflação se tornaram prioridades de todos os presidenciáveis.
No entanto FHC errou ao institucionalizar a reeleição para o Executivo (presidente, governadores e prefeitos), no Legislativo (vereador, deputado e senador) ela já existia.
A reeleição criou um vício: a maioria do eleitos, assim que toma posse, passa a respirar reeleição, governa como um cão que não larga o osso.
O Juiz Joaquim Barbosa opinou: “Nos países em fase de consolidação institucional ou que tenham instituições débeis, a reeleição funciona como o carro-chefe, a mãe de todas as corrupções”, tem tudo a ver, afinal o mensalão e o petrolão estão relacionados a campanhas visando reeleição.
Para presidente, há uma candidatura contrária à possibilidade de reeleição no Executivo, uma vez no poder esta pessoa promete tentar extinguir tal prática e mesmo que não consiga, está assumindo o compromisso de sair sem tentar ficar. Já seria um ótimo começo.
Sou contra a reeleição, inclusive porque a máquina administrativa quase sempre é utilizada para a campanha, em relação ao Legislativo deveríamos limitar a reeleição a apenas uma vez consecutiva.
Se está ruim temos que mudar.
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