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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Petrolão

Mensalão da Petrobras, mensalão 2 ou petrolão, estes são os termos usados para denominar um novo escândalo nacional: Os governos Lula e Dilma estariam fatiando a empresa petroleira nacional e entregando a políticos que montaram tenebrosos esquemas de desvio de verbas e arrecadação partidária. Desde já peço desculpas caso surjam mais escândalos até a data de impressão deste jornal.
    
Para não apodrecer na cadeia, como tende a acontecer com Marcos Valério do mensalão, o ex-diretor de abastecimento da Petrobrás de 2004 a 2012, Paulo Roberto da Costa, preso na operação Lava Jato da Polícia Federal, propôs à Justiça uma delação premiada (confessar e entregar comparsas em troca de perdão ou redução de sua pena).
    
Paulo Roberto, que escondia 23 milhões de dólares na Suíça, começou a apontar políticos: Sérgio Cabral (PMDB, ex-governador do Rio), Roseana Sarney (PMDB, governadora do Maranhão), Eduardo Campos (PSB, falecido em 13 de agosto), Ciro Nogueira (PP, senador do Piauí), Renan Calheiros (PMDB, Presidente do Senado), Henrique Alves (PMDB-RN, Presidente da Câmara), Edson Lobão (PMDB-MA, Ministro de Minas e Energia do governo Dilma), Romero Jucá (PMDB-RR, senador), Cândido Vaccarezza (PT-SP, deputado federal), João Pizzolatti (PP-SC, deputado federal), Mário Negromonte (PP, ex-ministro das cidades do governo Dilma) e João Vaccari Neto (tesoureiro nacional do PT).
    
São pelo menos 62 citados, acusados de formarem uma organização criminosa para saquear a Petrobras, e Dilma, dentro do modo de agir petista, alegou que não sabia de nada, aliás para o mal dos pecados dos eleitores brasileiros, faz doze anos que temos presidentes que nada sabem, verdadeiros ignorantes!
    
Como o lobo pode perder o pelo mas nunca perde o vício, a base aliada do governo Dilma está trabalhando para abafar o caso, para tal, buscaram adiar o depoimento que Paulo Roberto Costa e tentaram fazer o presidente da CPI, que investiga a Petrobras, abandonar a ideia de pedir cópia do depoimento prestado na delação.
    
A tragédia financeira que foi a compra da refinaria de Pasadena foi apenas um aperitivo para o que viria. O Petrolão, devido às proporções da quadrilha e a grana desviada, tornará o mensalão do Lula um reles caso da justiça de pequenas causas, além de transformar o ex-governador Eduardo Azeredo (acusado no mensalão mineiro) em um “pé de chinelo”.
    
AUTONOMIA DO BANCO CENTRAL - Não é novidade, é uma necessidade! Além de prevenir contra o uso politiqueiro dos juros, câmbio e etc., colocaria o BC como um guardião da moeda, o Real, evitando novos desvios de rota.

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